São Paulo pode usar Exército no combate a dengue em 2016
Na capital, o número de casos mais que triplicou: foram 99 mil casos confirmados até a primeira semana de setembro, ante 29 mil em todo o ano de 2014
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2015 às 09h34.
São Paulo - A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo diz que, desde setembro, técnicos se reúnem a cada 15 dias para discutir ações de combate à dengue .
Na capital, o número de casos da doença mais que triplicou neste ano em relação ao ano passado: foram 99 mil casos confirmados até a primeira semana de setembro, ante 29 mil em todo o ano de 2014. Houve 22 mortes - em todo o ano de 2014, foram 90.
A pasta diz que está finalizando o Plano Municipal de Combate ao Aedes aegypti 2016, mas não informou a data de divulgação das ações contidas nele. Segundo a secretaria, a instalação de tendas para atendimento de pacientes com a doença não está descartada.
"A secretaria prevê, se necessário, implementação de tendas, como já feito neste ano, além de nova capacitação com as unidades públicas e privadas sobre o protocolo de atendimento e identificação dos casos suspeitos da doença para reduzir o agravamento e os óbitos", disse em nota oficial.
Neste ano, foram instaladas nove tendas na cidade nas zonas norte, sul, leste e oeste. A região norte, que concentrou o maior número de casos, recebeu três estruturas.
Outra ação que aconteceu neste ano e também pode fazer parte das medidas do próximo verão é a participação do Exército . A pasta prevê ainda a realização de campanhas educativas em escolas e centros culturais e esportivos. "Também serão feitas reuniões nas comunidades."
Equipes estão visitando locais considerados propícios para a proliferação das larvas do mosquito, como borracharias, cemitérios, estações rodoviárias, transportadoras e oficinas de funilaria. A pasta informou ainda que conta com 7 mil agentes comunitários de saúde e 2.500 agentes de zoonoses para a realização do serviço ao longo do ano.
Lei
Neste mês, o prefeito Fernando Haddad (PT) sancionou lei que permite a agentes sanitários entrarem à força em imóveis particulares para a realização de ações de combate à dengue e à chikungunya. A medida vale para registros de recusa ou ausência de moradores.
São Paulo - A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo diz que, desde setembro, técnicos se reúnem a cada 15 dias para discutir ações de combate à dengue .
Na capital, o número de casos da doença mais que triplicou neste ano em relação ao ano passado: foram 99 mil casos confirmados até a primeira semana de setembro, ante 29 mil em todo o ano de 2014. Houve 22 mortes - em todo o ano de 2014, foram 90.
A pasta diz que está finalizando o Plano Municipal de Combate ao Aedes aegypti 2016, mas não informou a data de divulgação das ações contidas nele. Segundo a secretaria, a instalação de tendas para atendimento de pacientes com a doença não está descartada.
"A secretaria prevê, se necessário, implementação de tendas, como já feito neste ano, além de nova capacitação com as unidades públicas e privadas sobre o protocolo de atendimento e identificação dos casos suspeitos da doença para reduzir o agravamento e os óbitos", disse em nota oficial.
Neste ano, foram instaladas nove tendas na cidade nas zonas norte, sul, leste e oeste. A região norte, que concentrou o maior número de casos, recebeu três estruturas.
Outra ação que aconteceu neste ano e também pode fazer parte das medidas do próximo verão é a participação do Exército . A pasta prevê ainda a realização de campanhas educativas em escolas e centros culturais e esportivos. "Também serão feitas reuniões nas comunidades."
Equipes estão visitando locais considerados propícios para a proliferação das larvas do mosquito, como borracharias, cemitérios, estações rodoviárias, transportadoras e oficinas de funilaria. A pasta informou ainda que conta com 7 mil agentes comunitários de saúde e 2.500 agentes de zoonoses para a realização do serviço ao longo do ano.
Lei
Neste mês, o prefeito Fernando Haddad (PT) sancionou lei que permite a agentes sanitários entrarem à força em imóveis particulares para a realização de ações de combate à dengue e à chikungunya. A medida vale para registros de recusa ou ausência de moradores.