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Capacidade de transmissão de energia ao Sudeste preocupa

Segundo assessor da ONS, além de leiloar e colocar em operação novas usinas, o governo também deve se preocupar com a transmissão de energia

Energia elétrica: "Provavelmente, não teremos condição de escoar toda transmissão durante o período chuvoso", afirmou, Marcelo Prais em seminário promovido pela Câmara de Comércio Americana (Amcham) (Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 17h03.

Rio - O assessor da diretoria-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ), Marcelo Prais, demonstrou nesta segunda-feira, 21, preocupação com a instalação de linhas de transmissão que devem escoar a energia gerada em parques eólicos na região Nordeste do País para as regiões Sul e Sudeste .

"Provavelmente, não teremos condição de escoar toda transmissão durante o período chuvoso", afirmou, em seminário promovido pela Câmara de Comércio Americana (Amcham).

Ele ressalta que a previsão é de entrada de um volume expressivo de capacidade de geração na próxima década, porém, isso não seria o suficiente para garantir o pleno funcionamento do sistema elétrico.

Segundo Prais, além de leiloar e colocar em operação novas usinas, o governo também deve se preocupar com a transmissão de energia.

"Temos um sistema com um grande acréscimo de eólica. Usinas distantes como Belo Monte, enquanto o centro de carga (de consumo) é no Sudeste. Temos um desafio grande para garantir a confiabilidade do sistema", afirmou Prais.

Ele informou que "o ONS criou um grupo de trabalho para mitigar atrasos de transmissão que afetem o escoamento da geração ou a confiabilidade do sistema".

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"Provavelmente, não teremos condição de escoar toda transmissão durante o período chuvoso", afirmou, em seminário promovido pela Câmara de Comércio Americana (Amcham).

Ele ressalta que a previsão é de entrada de um volume expressivo de capacidade de geração na próxima década, porém, isso não seria o suficiente para garantir o pleno funcionamento do sistema elétrico.

Segundo Prais, além de leiloar e colocar em operação novas usinas, o governo também deve se preocupar com a transmissão de energia.

"Temos um sistema com um grande acréscimo de eólica. Usinas distantes como Belo Monte, enquanto o centro de carga (de consumo) é no Sudeste. Temos um desafio grande para garantir a confiabilidade do sistema", afirmou Prais.

Ele informou que "o ONS criou um grupo de trabalho para mitigar atrasos de transmissão que afetem o escoamento da geração ou a confiabilidade do sistema".

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