Brasil

Caos em Natal; FGTS sem limites…

Caos em Natal Dias depois do governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), classificar a situação do presídio de Alcaçuz como “controlada”, os detentos protagonizaram um campo de guerra com transmissão nacional. Pela manhã, membros de duas facções que vêm se enfrentando no local, PCC e Sindicato do Crime, entraram em confronto quando […]

REBELIÃO EM NATAL: depois do confronto entre facções, detentos colocaram fogo em um dos pavilhões na quinta-feira / Josemar Goncalves/Reuters

REBELIÃO EM NATAL: depois do confronto entre facções, detentos colocaram fogo em um dos pavilhões na quinta-feira / Josemar Goncalves/Reuters

DR

Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2017 às 17h45.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h16.

Caos em Natal

Dias depois do governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), classificar a situação do presídio de Alcaçuz como “controlada”, os detentos protagonizaram um campo de guerra com transmissão nacional. Pela manhã, membros de duas facções que vêm se enfrentando no local, PCC e Sindicato do Crime, entraram em confronto quando conseguiram passar por barreiras físicas que os separavam. Agentes prisionais e policiais militares atiraram com balas de borracha para evitar que as facções se aproximassem, mas os presos começaram a jogar pedras e telhas em direção aos outros. Seriam cerca de 400 detentos do Sindicato do Crime e 600 do PCC. O diretor do presídio, Ivo Freire, foi ferido durante o episódio.

Fogo no presídio

No final da tarde, os presos atearam fogo ao refeitório da penitenciária. Logo, o incêndio se espalhou para outro pavilhão. O fogo começou enquanto os homens do Batalhão de Operações Especiais se preparavam para adentrar na penitenciária. A ação foi definida no começo da tarde em uma reunião entre o governo do estado e o Ministério Público. O governador Robinson Faria disse que a intenção é retirar todos os presos e separa-los por facções em outros presídios do estado. Os homens do BOPE devem entrar com armas não letais, pois há informação que não há armas de fogo em posse dos presos. Durante a tarde, outra rebelião começou a acontecer em Lages, Santa Catarina.

Desemprego em São Paulo

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) divulgou hoje que a indústria do estado fechou 152.500 vagas em 2016, com uma queda de 6,58% do número de vagas em relação ao ano anterior. Mesmo em dezembro, mês que tem grande variação no número de vagas por causa das contratações de final de ano, o número de vagas foi 1,62% em relação a novembro. De acordo com dados da FIESP, 2017 deve ser um ano de estabilização e a retomada nos empregos deve acontecer apenas em 2018.

Em fevereiro no TSE

O Tribunal Superior Eleitoral deve começar a ouvir no dia 8 fevereiro as audiências com cinco novas testemunhas no processo que pode cassar a chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer nas eleições de 2014. A investigação busca saber se houve irregularidades na contratação de gráficas durante a campanha. O ministro relator do caso, Herman Benjamin, marcou essa etapa da investigação após receber o relatório das buscas e apreensões realizadas em dezembro sobre o caso. Como Dilma Rousseff sofreu impeachment, a ação pode retirar o presidente Michel Temer do poder. A estratégia de defesa de Temer é dizer que suas contas de campanha eram separadas das de Rousseff.

Sem limite para saques

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, confirmou que o governo não vai impor limites para os saques de contas inativas do FGTS. Durante a semana, informações davam conta de que o presidente poderia restringir os saques a 2.000 reais, já que avaliava de que retiradas acima desse valor poderiam ser usadas não para pagar dívidas, o que recolocaria dinheiro na economia, mas para investimento financeiro. Padilha disse que, durante as reuniões que decidiram a possibilidade de saque de contas inativas, a direção da Caixa Econômica Federal chegou a sugerir o limite de 10 salário mínimos para o saque, mas a presidência da República negou. Durante a tarde, o presidente Michel Temer também confirmou que não haverá teto de retirada. “Eu quero declarar publicamente que não houve nenhuma modificação. Quem tiver fundo, dinheiro nas contas inativadas, vai sacá-las por inteiro, qualquer valor.”, afirmou

Acompanhe tudo sobre:Às SeteExame Hoje

Mais de Brasil

Kim Kataguiri abandona candidatura, declara 'voto útil' em Nunes e critica União Brasil

Paes confirma Eduardo Cavaliere como vice em sua chapa no Rio

Dois anos depois, STF declara PEC Eleitoral de Bolsonaro inconstitucional

Governo Tarcísio envia à Alesp projeto que cria Polícia Penal em SP

Mais na Exame