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Cantareira fica estável em 19,9%

Reservatório já acumulou 59,7% da chuva esperada para junho

Captações de chuva pelo Sistema Cantareira neste mês de junho estão melhores do que há um ano (Arquivo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2015 às 15h26.

São Paulo - As captações de chuva pelo Sistema Cantareira neste mês de junho estão melhores do que há um ano, acumulando 34,9 milímetros (mm) ou 59,7% da média histórica para o período.

Nesse mesmo dia, em 2014, o volume pluviométrico correspondia a 44,85% do total previsto para todo o mês. No entanto, permanece a situação de crise hídrica.

As informações fornecidas diariamente pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ) indicam que o nível da água armazenada hoje (23) ficou estável em 19,9% sem levar em consideração o uso da reserva técnica (água que fica abaixo das comportas).

E, na mesma base de comparação, há exatamente, 12 meses, a taxa de operação em relação à capacidade do Cantareira era 21,9%.

Considerando o bombeamento da reserva técnica, o nível desse manancial está em 15,4%, com déficit de 9,4% e a necessidade de reposição de 91,9 bilhões de litros para alcançar a altura das comportas, onde as captações ocorrem por gravidade.

Há um ano, o uso da reserva técnica tinha completado pouco mais de um mês e de lá para cá só foi possível recuperar apenas a segunda cota da reserva.

A escassez hídrica só não piorou mais porque, gradativamente, a Sabesp reduziu as retiradas dos seis reservatórios que formam o Cantareira , uma vez que a cada mês a Agência Nacional de Águas (ANA) limita o volume das vazões.

Até ontem, a média autorizada pela ANA era 13,63 metros cúbicos por segundo no atendimento à população de São Paulo. O universo da população abastecida por esse sistema, que há um ano era cerca de 9 milhões, caiu para 5,2 milhões.

Os clientes que deixaram de ser atendidos pelo Cantareira passaram a ser abastecidos por outras fontes.

No remanejamento mais recente , ocorrido no começo deste mês, a Sabesp fez a ligação de adutoras na Vila Ema, zona leste de São Paulo, usando o Sistema Rio Claro, para distribuir água a cerca de 200 mil pessoas nos bairros da Mooca, de São Mateus, Vila Formosa, Vila Alpina e Sapopemba.

Nos demais sistemas administrados pela Sabesp, mais dois permaneceram com os níveis dos reservatórios estáveis: o Guarapiranga, que opera com 75,6% de sua capacidade, e o Alto Cotia, com 64,4%.

Mais dois apresentaram queda: o Alto Tietê, de 20,4% para 20,3%, e o Rio Grande, de 90,8% para 90,4%. O Rio Claro foi o único a registrar aumento, passando de 63,7% para 63,8%.

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São Paulo - As captações de chuva pelo Sistema Cantareira neste mês de junho estão melhores do que há um ano, acumulando 34,9 milímetros (mm) ou 59,7% da média histórica para o período.

Nesse mesmo dia, em 2014, o volume pluviométrico correspondia a 44,85% do total previsto para todo o mês. No entanto, permanece a situação de crise hídrica.

As informações fornecidas diariamente pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo ( Sabesp ) indicam que o nível da água armazenada hoje (23) ficou estável em 19,9% sem levar em consideração o uso da reserva técnica (água que fica abaixo das comportas).

E, na mesma base de comparação, há exatamente, 12 meses, a taxa de operação em relação à capacidade do Cantareira era 21,9%.

Considerando o bombeamento da reserva técnica, o nível desse manancial está em 15,4%, com déficit de 9,4% e a necessidade de reposição de 91,9 bilhões de litros para alcançar a altura das comportas, onde as captações ocorrem por gravidade.

Há um ano, o uso da reserva técnica tinha completado pouco mais de um mês e de lá para cá só foi possível recuperar apenas a segunda cota da reserva.

A escassez hídrica só não piorou mais porque, gradativamente, a Sabesp reduziu as retiradas dos seis reservatórios que formam o Cantareira , uma vez que a cada mês a Agência Nacional de Águas (ANA) limita o volume das vazões.

Até ontem, a média autorizada pela ANA era 13,63 metros cúbicos por segundo no atendimento à população de São Paulo. O universo da população abastecida por esse sistema, que há um ano era cerca de 9 milhões, caiu para 5,2 milhões.

Os clientes que deixaram de ser atendidos pelo Cantareira passaram a ser abastecidos por outras fontes.

No remanejamento mais recente , ocorrido no começo deste mês, a Sabesp fez a ligação de adutoras na Vila Ema, zona leste de São Paulo, usando o Sistema Rio Claro, para distribuir água a cerca de 200 mil pessoas nos bairros da Mooca, de São Mateus, Vila Formosa, Vila Alpina e Sapopemba.

Nos demais sistemas administrados pela Sabesp, mais dois permaneceram com os níveis dos reservatórios estáveis: o Guarapiranga, que opera com 75,6% de sua capacidade, e o Alto Cotia, com 64,4%.

Mais dois apresentaram queda: o Alto Tietê, de 20,4% para 20,3%, e o Rio Grande, de 90,8% para 90,4%. O Rio Claro foi o único a registrar aumento, passando de 63,7% para 63,8%.

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