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Candidatura Lindbergh foi inventada por Lula, diz Dilma

"Lindbergh é plano do Lula", afirmou a presidente ao governador do Rio, Sergio Cabral

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ): PMDB quer que Lindbergh desista da disputa para apoiar Pezão nas eleições para o Governo do Rio de Janeiro (Antônio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2014 às 22h26.

Brasília - Em almoço realizado nesta quinta-feira, 13, no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff disse ao governador do Rio, Sérgio Cabral, que a candidatura do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) à sucessão fluminense foi "inventada" pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , e não por ela.

"Lindbergh é plano do Lula", afirmou Dilma, de acordo com relato dos convidados para o almoço. No cardápio, o assunto predominante foi a eleição de outubro. Além de Cabral, estavam presentes o vice-governador Luiz Fernando Pezão e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, todos do PMDB.

Pezão é candidato ao governo do Rio. O PMDB quer que Lindbergh desista da disputa para apoiar Pezão, mas a cúpula do PT não abre mão da empreitada. No fim do ano passado, Dilma chamou Lindbergh para uma conversa reservada, no Planalto, e pediu a ele que amenizasse as críticas a Cabral, em nome da aliança e da governabilidade.

No almoço de hoje, a presidente tentou saber se Cabral seguiria o caminho do presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, que declarou apoio à candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao Planalto.

"Não, presidenta. Nós vamos estar no seu palanque", respondeu Cabral. Em sintonia com o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), Picciani afirmou e repetiu que seu partido não fará campanha para Dilma no Rio. "Não existe possibilidade de estarmos juntos com o PT, que acha que é dono do poder e vive nos afrontando", atacou Picciani.

No Planalto, há quem enxergue uma aliança entre Cabral e Eduardo Cunha. Dirigentes do PT estão convencidos de que o movimento também tem o objetivo de isolar o vice-presidente Michel Temer (PMDB), que será candidato a nova dobradinha com Dilma, na chapa da reeleição. A presidente, porém, já avisou que vai fortalecer Temer. A partir de agora, o vice será o principal interlocutor de Dilma nos assuntos envolvendo conflitos com o PMDB.

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"Lindbergh é plano do Lula", afirmou Dilma, de acordo com relato dos convidados para o almoço. No cardápio, o assunto predominante foi a eleição de outubro. Além de Cabral, estavam presentes o vice-governador Luiz Fernando Pezão e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, todos do PMDB.

Pezão é candidato ao governo do Rio. O PMDB quer que Lindbergh desista da disputa para apoiar Pezão, mas a cúpula do PT não abre mão da empreitada. No fim do ano passado, Dilma chamou Lindbergh para uma conversa reservada, no Planalto, e pediu a ele que amenizasse as críticas a Cabral, em nome da aliança e da governabilidade.

No almoço de hoje, a presidente tentou saber se Cabral seguiria o caminho do presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, que declarou apoio à candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao Planalto.

"Não, presidenta. Nós vamos estar no seu palanque", respondeu Cabral. Em sintonia com o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), Picciani afirmou e repetiu que seu partido não fará campanha para Dilma no Rio. "Não existe possibilidade de estarmos juntos com o PT, que acha que é dono do poder e vive nos afrontando", atacou Picciani.

No Planalto, há quem enxergue uma aliança entre Cabral e Eduardo Cunha. Dirigentes do PT estão convencidos de que o movimento também tem o objetivo de isolar o vice-presidente Michel Temer (PMDB), que será candidato a nova dobradinha com Dilma, na chapa da reeleição. A presidente, porém, já avisou que vai fortalecer Temer. A partir de agora, o vice será o principal interlocutor de Dilma nos assuntos envolvendo conflitos com o PMDB.

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