Candidatos independentes buscam questionar Calheiros
Após ter enfrentado acusações e ter sido denunciado pelo STF, Calheiros é o favorito à presidência do Senado
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 11h37.
Brasília - Numa estratégia para amplificar em plenário a discussão sobre o retorno do líder do PMDB , Renan Calheiros (AL), ao comando do Senado, um grupo de parlamentares independentes decidiu que, por enquanto, vai manter as candidaturas de Pedro Taques (PDT-MT) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) contra o peemedebista. Com o lançamento de mais de um nome, o grupo quer garantir o máximo de tempo possível para questionar o favorito Renan Calheiros durante a eleição em votação secreta, marcada para a manhã da sexta-feira (01).
Oito senadores encaminharam nesta manhã uma consulta ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para saber se qualquer parlamentar tem direito a falar durante a sessão para eleger a nova Mesa Diretora ou apenas aqueles que se inscreveram para concorrer. Ainda não houve uma resposta oficial. Segundo os presentes, um assessor da direção geral do Senado informou a eles que apenas os candidatos inscritos poderão falar na sessão.
"É uma tentativa de nos calar. Nós não nos conformamos com isso", afirmou o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), anfitrião do encontro que durou quase três horas. Jarbas chamou o colega de partido Renan Calheiros de "ficha suja" e questionou seu retorno ao comando do Senado após o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, tê-lo denunciado na semana passada ao Supremo Tribunal Federal (STF) por acusações que o fizeram renunciar à presidência da Casa em 2007 para evitar ser cassado pelos pares.
Mesmo admitindo reservadamente que não têm votos para derrotar o líder do PMDB, os senadores querem ao menos constrangê-lo em plenário. "O importante é que tenhamos um debate", disse o senador Pedro Taques. Randolfe criticou: "o Senado está caminhando para um precipício". O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse que se lançará também candidato à Presidência do Senado, caso somente os inscritos possam falar na eleição. "É tentativa de golpe e outras candidaturas podem surgir", destacou o pedetista.
Em eleições passadas, somente os candidatos se pronunciavam na tribuna do Senado. Em alguns casos, por acordo de líderes, senadores também se pronunciavam. Os independentes questionaram Sarney sobre o momento de inscrição das candidaturas - em disputas anteriores, ocorria pouco antes da eleição. A bancada do PMDB marcou reunião para as 17 horas desta quinta-feira a fim de oficializar a candidatura de Renan Calheiros.
Brasília - Numa estratégia para amplificar em plenário a discussão sobre o retorno do líder do PMDB , Renan Calheiros (AL), ao comando do Senado, um grupo de parlamentares independentes decidiu que, por enquanto, vai manter as candidaturas de Pedro Taques (PDT-MT) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) contra o peemedebista. Com o lançamento de mais de um nome, o grupo quer garantir o máximo de tempo possível para questionar o favorito Renan Calheiros durante a eleição em votação secreta, marcada para a manhã da sexta-feira (01).
Oito senadores encaminharam nesta manhã uma consulta ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para saber se qualquer parlamentar tem direito a falar durante a sessão para eleger a nova Mesa Diretora ou apenas aqueles que se inscreveram para concorrer. Ainda não houve uma resposta oficial. Segundo os presentes, um assessor da direção geral do Senado informou a eles que apenas os candidatos inscritos poderão falar na sessão.
"É uma tentativa de nos calar. Nós não nos conformamos com isso", afirmou o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), anfitrião do encontro que durou quase três horas. Jarbas chamou o colega de partido Renan Calheiros de "ficha suja" e questionou seu retorno ao comando do Senado após o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, tê-lo denunciado na semana passada ao Supremo Tribunal Federal (STF) por acusações que o fizeram renunciar à presidência da Casa em 2007 para evitar ser cassado pelos pares.
Mesmo admitindo reservadamente que não têm votos para derrotar o líder do PMDB, os senadores querem ao menos constrangê-lo em plenário. "O importante é que tenhamos um debate", disse o senador Pedro Taques. Randolfe criticou: "o Senado está caminhando para um precipício". O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse que se lançará também candidato à Presidência do Senado, caso somente os inscritos possam falar na eleição. "É tentativa de golpe e outras candidaturas podem surgir", destacou o pedetista.
Em eleições passadas, somente os candidatos se pronunciavam na tribuna do Senado. Em alguns casos, por acordo de líderes, senadores também se pronunciavam. Os independentes questionaram Sarney sobre o momento de inscrição das candidaturas - em disputas anteriores, ocorria pouco antes da eleição. A bancada do PMDB marcou reunião para as 17 horas desta quinta-feira a fim de oficializar a candidatura de Renan Calheiros.