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Cancelar viagem aos EUA era a "resposta", diz Bernardo

Bernardo acrescentou que o governo brasileiro aguardou por uma resposta adequada dos norte-americanos, o que "lamentavelmente" não ocorreu

Paulo Bernardo: ministro afirmou que governo dos EUA deveria ter admitido que errou ao espionar os dados no Brasil, e que iriam readequar seu sistema de segurança (Lula Lopes/Agência Câmara)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 17h22.

São Paulo - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo , disse nesta quarta-feira, 18, que o cancelamento da viagem da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos "era a resposta a ser dada neste momento", em razão das denúncias de espionagem a políticos e empresas brasileiras.

"Fazer escutas e monitoramento de dados no Brasil não tem nada a ver com segurança dos EUA, isso é espionagem industrial, tentativa de obter informações", afirmou durante participação em evento da Associação Nacional para Inclusão Digital (Anid).

Bernardo acrescentou que o governo brasileiro aguardou por uma resposta adequada dos norte-americanos, o que "lamentavelmente" não ocorreu. "Esperávamos que eles (EUA) iam falar que não iam espionar ninguém, com monitoramento de informações e atividades de inteligência, que era apenas para se defender de ataques terroristas, o que o mundo acharia razoável", comentou.

O ministro afirmou que o governo dos Estados Unidos deveria ter admitido que errou ao espionar os dados no Brasil, e que iriam readequar seu sistema de segurança.

"Infelizmente isso não aconteceu, não tínhamos outra alternativa", afirmou, sobre o cancelamento da viagem, que ocorreria no final do mês de outubro.

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"Fazer escutas e monitoramento de dados no Brasil não tem nada a ver com segurança dos EUA, isso é espionagem industrial, tentativa de obter informações", afirmou durante participação em evento da Associação Nacional para Inclusão Digital (Anid).

Bernardo acrescentou que o governo brasileiro aguardou por uma resposta adequada dos norte-americanos, o que "lamentavelmente" não ocorreu. "Esperávamos que eles (EUA) iam falar que não iam espionar ninguém, com monitoramento de informações e atividades de inteligência, que era apenas para se defender de ataques terroristas, o que o mundo acharia razoável", comentou.

O ministro afirmou que o governo dos Estados Unidos deveria ter admitido que errou ao espionar os dados no Brasil, e que iriam readequar seu sistema de segurança.

"Infelizmente isso não aconteceu, não tínhamos outra alternativa", afirmou, sobre o cancelamento da viagem, que ocorreria no final do mês de outubro.

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