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Campos telefona para Aécio e busca desfazer arestas

Governador de Pernambuco procurou desfazer qualquer aresta com o senador depois que o vice do PSB afirmou que o tucano seria o principal adversário na eleição


	Eduardo Campos: "liguei para o senador Aécio Neves dizendo que nós temos que seguir dialogando", disse
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Eduardo Campos: "liguei para o senador Aécio Neves dizendo que nós temos que seguir dialogando", disse (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 18h08.

Recife - O governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB) procurou desfazer nesta sexta-feira, 18, em entrevista, em Recife, qualquer aresta com o também presidenciável, senador Aécio Neves (PSDB), depois que o vice-presidente nacional da legenda socialista, Roberto Amaral, afirmou que o tucano seria o seu principal adversário na eleição presidencial. uma vez que os dois disputariam uma vaga no segundo turno com a presidente Dilma Rousseff.

"Liguei para o senador Aécio Neves dizendo que nós temos que seguir dialogando", disse Campos ao lembrar a relação de respeito que mantém com o político mineiro. "Não vamos transformar este debate em um ringue, de forma nenhuma, pelo contrário". Ele frisou que ao PSB não interessa disputas fratricidas. "Não teremos nenhuma posição contra quem quer que seja, nem contra o senador Aécio Neves, assim como não tivemos nenhuma posição contra a presidente da República".

"A nossa posição é construir um pensamento que represente a possibilidade de melhorar a política e, melhorando a política, melhorar o Brasil", pontuou. "É legítima a caminhada do PSDB como é a do PT e a nossa, de construir um pensamento junto com a Rede e oferecer este pensamento ao País".

"Temos de ter todo cuidado para não transformar um debate tão importante em um debate de nomes nem de partidos", complementou, ao afirmar que pedirá aos seus companheiros que ajam da mesma maneira.

Campos destacou a relação de "grande respeito" que mantém com Aécio Neves e relembrou que desde 1984 eles não estão juntos na mesma posição política nacional, mas já estiveram juntos na defesa de "muitas questões importantes para o País".

"Quando fomos deputados federais juntos e o apoiamos para ser presidente da Câmara, construímos um ponto programático que falava da legislação participativa", disse, ao citar a abertura à participação popular na proposição de projetos de lei ao Parlamento. "Foi um compromisso assumido e cumprido por ele".

O governador reiterou não ser momento para debate eleitoral e reforçou que o foco do PSB e da Rede é a discussão do programa a ser apresentado pela aliança. Informou que no dia 28, feriado pelo dia do funcionário público, as duas legendas estarão reunidas em São Paulo durante todo o dia "tentando sair dali com mais um documento de referência para a aliança".

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