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Campos e Aécio falam em confissão de culpa

Principais adversários de Dilma criticaram a tentativa do governo de ampliar o foco da CPI da Petrobras, adicionando questões que atingem o PSDB e o PSB


	Aécio Neves: "essa tentativa de desviar o foco das investigações da CPI da Petrobras beira o ridículo. Isso significa uma clara confissão de culpa", disse
 (Orlando Brito / PSDB)

Aécio Neves: "essa tentativa de desviar o foco das investigações da CPI da Petrobras beira o ridículo. Isso significa uma clara confissão de culpa", disse (Orlando Brito / PSDB)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2014 às 11h23.

Recife/Brasília - Os dois principais adversários da presidente Dilma Rousseff nas eleições de outubro criticaram ontem (28) a tentativa do governo de ampliar o foco da CPI da Petrobras, adicionando questões que atingem o PSDB e o PSB - o cartel de trens e metrô de São Paulo e obras do porto de Suape em Pernambuco.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), chamou ontem de "atitude infantil". Já o presidente do PSDB, Aécio Neves, classificou a tentativa como "ridícula". Os dois disseram que a manobra significa uma "confissão de culpa".

"Não podemos, de forma nenhuma, admitir uma atitude que cheira até a infantilidade, de tentar fazer um processo de defesa que parece quase uma confissão de culpa, quando em vez de responder com objetividade e tranquilidade um assunto, tenta puxar outros assuntos", afirmou Campos.

Aécio adotou o mesmo tom do pernambucano. "Essa tentativa de desviar o foco das investigações da CPI da Petrobras beira o ridículo. Isso significa uma clara confissão de culpa", disse.

Para Campos, as decisões sobre o objeto da CPI devem ser tomadas pelo Congresso. Ele defendeu ainda que as investigações não se tornem uma disputa eleitoral. "Em hora nenhuma isso deve ser colocado como um cabo de aço eleitoral ou político", afirmou.

"É uma questão objetiva: nós temos uma empresa, a maior brasileira, que nos últimos três anos perdeu a metade do seu patrimônio, multiplicou sua dívida por quatro e tem um conjunto de circunstâncias que levou o parlamento a tomar uma decisão por sua investigação." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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