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Camponeses fazem manifestação no Incra

“Nossa pauta é bastante ampla e antiga. Nós precisamos afirmar questões como infraestrutura, escolas, postos de saúde, entre outros”, disse a dirigente nacional do MST, Rosana Fernandes


	Camponeses: a assessoria de imprensa do Incra informou que ainda não recebeu a pauta de reivindicações dos manifestantes, mas, tão logo receba, fará a avaliação do documento.
 (Antonio Cruz/ABr)

Camponeses: a assessoria de imprensa do Incra informou que ainda não recebeu a pauta de reivindicações dos manifestantes, mas, tão logo receba, fará a avaliação do documento. (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 12h54.

Brasília – Cerca de 700 camponeses estão acampados ao lado do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desde as 5h de hoje (5). Segundo a dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), Rosana Fernandes, o principal objetivo do movimento é o assentamento das 90 mil famílias acampadas no interior do país.

“Nossa pauta é bastante ampla e antiga. Nós precisamos afirmar questões como infraestrutura, escolas, postos de saúde, entre outros”, disse Rosana. Para ela, além de assentamentos das famílias é necessária uma política de reforma agrária. “Não existe política de reforma agrária no nosso país. Os assentamentos que existem e que nos últimos anos são poucos não suprem a demanda dos sem terra no nosso país”.

O movimento faz parte da Jornada de Lutas das Mulheres Camponesas da Via Campesina, Há mais de 15 anos, sempre no mês de março, a jornada reivindica os direitos dessas trabalhadoras. “Mesmo sendo a semana da mulher, a ideia é que os direitos da mulher sejam garantidos em conjunto, pelo homem, pela mulher e pelas crianças. É uma luta da família e dos direitos dos seres humanos”.

A produção de alimentos saudáveis e a soberania alimentar também são temas defendidos pelo movimento. Para Rosana é necessária uma política urgente de incentivo para mudar este quadro. “Há pesquisas que mostram que o nosso alimento possui um alto índice de agrotóxico, causando problemas a saúde como o câncer”.

A assessoria de imprensa do Incra informou que ainda não recebeu a pauta de reivindicações dos manifestantes, mas, tão logo receba, fará a avaliação do documento e deve elaborar um calendário para dar inicio à negociação.

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