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Caminhoneiros reafirmam que greve está mantida após reunião com deputados

Transportadores rodoviários autônomos e celetistas afirmam que vão paralisar as atividades em 1º de novembro caso o governo não atenda às reivindicações da categoria

Caminhoneiros: categoria apresentou as demandas principalmente de cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário aposentadoria especial a partir de 25 anos e fim da política de preço da paridade de importação da Petrobras para combustíveis. (Ueslei Marcelino/Reuters)

Caminhoneiros: categoria apresentou as demandas principalmente de cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário aposentadoria especial a partir de 25 anos e fim da política de preço da paridade de importação da Petrobras para combustíveis. (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de outubro de 2021 às 19h09.

Em uma reunião realizada nesta quinta-feira, 28, na Câmara dos Deputados e por videoconferência, representantes de caminhoneiros reiteraram aos parlamentares que a greve marcada para a próxima segunda-feira, 1º de novembro, está mantida. "Apresentamos a agenda, questionamos a política de preços dos combustíveis da Petrobras, pedimos apoio aos deputados nas pautas e reforçamos a greve para o dia 1º. O recado foi dado", relatou o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Dias, ao Broadcast Agro, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Transportadores rodoviários autônomos e celetistas afirmam que vão paralisar as atividades em 1º de novembro caso o governo não atenda às reivindicações da categoria.

No encontro, caminhoneiros apresentaram suas demandas principalmente de cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário aposentadoria especial a partir de 25 anos e fim da política de preço da paridade de importação da Petrobras para combustíveis.

A reunião foi organizada pela Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas. Segundo o presidente da frente, deputado federal Nereu Crispim(PSL-RS), mais de 80 lideranças de caminhoneiros de vários Estados do País e quatro deputados participaram da reunião.

Integrantes do Executivo foram convidados mas não estiveram presentes, conforme o deputado. "A manifestação da maioria foi de que ainda dá tempo do governo tentar estabelecer uma conversa mas sem discursos que afrontem à categoria", disse Crispim à reportagem.

Na reunião, o deputado pediu mais diálogo e entendimento do governo em relação às demandas da categoria.

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