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Caminhoneiros pedem redução de R$ 0,50 no óleo diesel

Ivar Luiz Schmidt, um dos líderes do Comando Nacional do Transporte, disse que a principal demanda é reduzir o preço do óleo diesel em R$ 0,50

Reunião entre governo e caminhoneiros: encontro ocorre no Ministério dos Transportes (Antonio Cruz/ Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 15h48.

Brasília - Empresários, representantes do governo e trabalhadores estão reunidos desde as 11h desta quarta-feira, 25, para tentar chegar a um acordo que dê fim à greve dos caminhoneiros .

O encontro ocorre no Ministério dos Transportes. Ivar Luiz Schmidt, um dos líderes do Comando Nacional do Transporte, disse, ao chegar no ministério, que a principal demanda é reduzir o preço do óleo diesel em R$ 0,50.

"Se reduzir, a greve para imediatamente", garantiu.

Segundo o representante dos trabalhadores, a criação de um piso para o frete, o que ele chama de frete mínimo, também é uma medida solicitada pela categoria.

"Quando antes o governo aprovar um frete mínimo, mais rápido pode subir os R$ 0,50 do diesel", argumentou.

"Ninguém mais tem condições de continuar trabalhando. Ninguém trabalha com lucro zero", afirmou.

Schmidt disse que espera sair da reunião com uma decisão, caso contrário, o movimento deve piorar ainda mais.

"Estou conectado com todos os líderes do Brasil e saindo daqui vou postar uma mensagem para eles sobre a continuidade do movimento", explicou.

O senador Blairo Maggi (PR/MT) participa da reunião no Ministério dos Transportes.

Segundo ele, dentro do governo parece não haver possibilidade de redução em R$ 0,50, como querem os caminhoneiros, no preço do combustível.

"Pelo que o governo diz, não há possibilidade de reduzir", afirmou.

Ele argumentou que o preço do frete respeita a lei da oferta e da procura e que o valor de hoje está baixo porque a safra de soja e de milho foi atrasada em dois meses.

O senador ainda argumentou que a elevação do preço do frete pode ser um problema para as exportações brasileiras, que perderiam competitividade.

"Se Chicago cair bastante e os preços dos fretes subirem muito, o Brasil não vende para o exterior", defendeu.

Maggi explicou ainda que o governo trabalha com duas pautas: a prorrogação do programa Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame) e a sanção presidencial da lei dos caminhoneiros sem veto.

O secretário-geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, deve conceder uma entrevista coletiva à imprensa nesta tarde para falar sobre o protesto dos caminhoneiros.

O horário, no entanto, ainda não está definido.

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Brasília - Empresários, representantes do governo e trabalhadores estão reunidos desde as 11h desta quarta-feira, 25, para tentar chegar a um acordo que dê fim à greve dos caminhoneiros .

O encontro ocorre no Ministério dos Transportes. Ivar Luiz Schmidt, um dos líderes do Comando Nacional do Transporte, disse, ao chegar no ministério, que a principal demanda é reduzir o preço do óleo diesel em R$ 0,50.

"Se reduzir, a greve para imediatamente", garantiu.

Segundo o representante dos trabalhadores, a criação de um piso para o frete, o que ele chama de frete mínimo, também é uma medida solicitada pela categoria.

"Quando antes o governo aprovar um frete mínimo, mais rápido pode subir os R$ 0,50 do diesel", argumentou.

"Ninguém mais tem condições de continuar trabalhando. Ninguém trabalha com lucro zero", afirmou.

Schmidt disse que espera sair da reunião com uma decisão, caso contrário, o movimento deve piorar ainda mais.

"Estou conectado com todos os líderes do Brasil e saindo daqui vou postar uma mensagem para eles sobre a continuidade do movimento", explicou.

O senador Blairo Maggi (PR/MT) participa da reunião no Ministério dos Transportes.

Segundo ele, dentro do governo parece não haver possibilidade de redução em R$ 0,50, como querem os caminhoneiros, no preço do combustível.

"Pelo que o governo diz, não há possibilidade de reduzir", afirmou.

Ele argumentou que o preço do frete respeita a lei da oferta e da procura e que o valor de hoje está baixo porque a safra de soja e de milho foi atrasada em dois meses.

O senador ainda argumentou que a elevação do preço do frete pode ser um problema para as exportações brasileiras, que perderiam competitividade.

"Se Chicago cair bastante e os preços dos fretes subirem muito, o Brasil não vende para o exterior", defendeu.

Maggi explicou ainda que o governo trabalha com duas pautas: a prorrogação do programa Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame) e a sanção presidencial da lei dos caminhoneiros sem veto.

O secretário-geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, deve conceder uma entrevista coletiva à imprensa nesta tarde para falar sobre o protesto dos caminhoneiros.

O horário, no entanto, ainda não está definido.

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