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Caminhoneiros bloqueiam mais de 20 trechos de rodovias no RS

Segundo a PF, até as 11 horas havia manifestação em 21 trechos de rodovias federais que cortam o estado


	Caminhão parado: Santa Catarina e Paraná mantêm bloqueios em diversos trechos de rodovias estaduais e federais
 (Tânia Rêgo/ABr)

Caminhão parado: Santa Catarina e Paraná mantêm bloqueios em diversos trechos de rodovias estaduais e federais (Tânia Rêgo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2015 às 13h06.

Porto Alegre - A segunda-feira começou com novos bloqueios nas estradas do Rio Grande do Sul, mais de uma semana após o início dos protestos organizados por caminhoneiros autônomos.

De acordo com boletim da Polícia Rodoviária Federal (PRF), até as 11 horas havia manifestação em 21 trechos de rodovias federais que cortam o RS.

Entre as estradas afetadas está a BR-116, principal ligação com outros Estados do sul e a região sudeste. Também há registro de interdições em vias estaduais, como a RS-287.

Nesta segunda-feira, a Assembleia Legislativa do RS realiza reunião extraordinária para ouvir as reivindicações do movimento de paralisação dos caminhoneiros e demais categorias. O objetivo é mediar uma negociação com o governo federal, se necessário.

No sábado, a Justiça concedeu liminar determinando a desocupação de todas as rodovias estaduais. No dia anterior, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região já havia decidido pelo desbloqueio das vias federais.

Ontem, o Estado chegou a ter todas as estradas liberadas por manifestantes.

Região Sul

Depois de um fim de semana em que o Sul concentrou boa parte das interdições, Santa Catarina e Paraná mantêm bloqueios em diversos trechos de rodovias estaduais e federais.

Na região litorânea catarinense, no início da manhã manifestantes também impediam a entrada de caminhões no Porto de Itajaí e no terminal portuário da Portonave, na cidade de Navegantes.

Os protestos, que ocorrem há mais de dez dias em algumas cidades, têm prejudicado o trabalho de frigoríficos, que não conseguem escoar o produto final nem receber matéria-prima para abate. Muitas granjas também estão sem ração para alimentar aves e suínos.

No caso da indústria leiteira, igualmente prejudicada, a dificuldade de coletar o produto nas propriedades rurais obrigou fazendeiros a jogar leite fora.

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