Exame Logo

Câmara votará regularização de bens na 4ª, diz Cunha

O presidente da Câmara disse que o projeto que permite regularização de bens brasileiros não declarados no exterior será votado amanhã

Eduardo Cunha: proposta é considerada fundamental pelo governo (Gilmar Felix/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2015 às 17h27.

Brasília - A Câmara dos Deputados votará na quarta-feira o projeto de lei que permite a regularização de bens brasileiros não declarados no exterior, disse o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), após reunião com líderes de bancada nesta terça. Parte do esforço fiscal do Palácio do Planalto em um momento de desequilíbrio nas contas públicas, a proposta é considerada fundamental pelo governo da presidente Dilma Rousseff.

“Repatriação fica para amanhã (quarta), não será votada hoje”, disse Cunha a jornalistas.

O projeto tramita sob regime de urgência e já poderia ter sido votado na semana passada. A análise, no entanto, foi adiada para esta semana porque o relator, Manoel Júnior (PMDB-PB), ainda trabalhava para fechar o texto. O projeto foi redigido na intenção de regularizar recursos não declarados no exterior, desde que o interessado pague imposto e multa sobre o valor.

A oposição vem criticando o proposta e defende que ela seja mais discutida antes da votação. “Não vemos o motivo da pressa do governo para votar uma matéria tão polêmica como essa”, disse o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), argumento que da forma que está o projeto pode permitir a regularização de recursos oriundos da corrupção e de outros crimes.

Na semana passada, o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), afirmou que crimes como lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e caixa dois foram retirados do rol de ações a serem “anistiados”.

Texto atualizado às 18h27

Veja também

Brasília - A Câmara dos Deputados votará na quarta-feira o projeto de lei que permite a regularização de bens brasileiros não declarados no exterior, disse o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), após reunião com líderes de bancada nesta terça. Parte do esforço fiscal do Palácio do Planalto em um momento de desequilíbrio nas contas públicas, a proposta é considerada fundamental pelo governo da presidente Dilma Rousseff.

“Repatriação fica para amanhã (quarta), não será votada hoje”, disse Cunha a jornalistas.

O projeto tramita sob regime de urgência e já poderia ter sido votado na semana passada. A análise, no entanto, foi adiada para esta semana porque o relator, Manoel Júnior (PMDB-PB), ainda trabalhava para fechar o texto. O projeto foi redigido na intenção de regularizar recursos não declarados no exterior, desde que o interessado pague imposto e multa sobre o valor.

A oposição vem criticando o proposta e defende que ela seja mais discutida antes da votação. “Não vemos o motivo da pressa do governo para votar uma matéria tão polêmica como essa”, disse o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), argumento que da forma que está o projeto pode permitir a regularização de recursos oriundos da corrupção e de outros crimes.

Na semana passada, o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), afirmou que crimes como lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e caixa dois foram retirados do rol de ações a serem “anistiados”.

Texto atualizado às 18h27

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosEduardo CunhaPolítica no Brasil

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame