Câmara rejeita Assembleia Constituinte proposta por Dilma
"Esta Casa tem o dever de debater sobre ela (reforma política), mas não via Constituinte específica. Em momento algum esta Casa pensou em aceitar", disse Alves
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2013 às 20h17.
Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados , Henrique Eduardo Alves, disse nesta terça-feira que o Legislativo "recusa" uma Assembleia Constituinte para discutir uma reforma política, como propôs ontem a presidente Dilma Rousseff .
"Esta Casa tem o dever de debater sobre ela (reforma política), mas não via Constituinte específica. Em momento algum esta Casa pensou em aceitar", declarou Alves, que se comprometeu a retomar o tema no segundo semestre deste ano.
Alves admitiu que "o país quer uma reforma política" e que assim expressaram os grandes protestos que há duas semanas se espalharam pelo Brasil quase diariamente.
O presidente da Câmara esclareceu que "todas as propostas que sejam apresentadas, seja pela presidente ou pela sociedade civil, serão bem-vindas" na Casa, que criará "um grupo de trabalho para que, durante o segundo semestre, possa ser aprovada uma reforma política".
O Congresso discute a reforma política há mais de 15 anos e esse foi precisamente um dos argumentos que Dilma usou para justificar sua proposta, apresentada em reunião com prefeitos e governadores para dar resposta às manifestações.
Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados , Henrique Eduardo Alves, disse nesta terça-feira que o Legislativo "recusa" uma Assembleia Constituinte para discutir uma reforma política, como propôs ontem a presidente Dilma Rousseff .
"Esta Casa tem o dever de debater sobre ela (reforma política), mas não via Constituinte específica. Em momento algum esta Casa pensou em aceitar", declarou Alves, que se comprometeu a retomar o tema no segundo semestre deste ano.
Alves admitiu que "o país quer uma reforma política" e que assim expressaram os grandes protestos que há duas semanas se espalharam pelo Brasil quase diariamente.
O presidente da Câmara esclareceu que "todas as propostas que sejam apresentadas, seja pela presidente ou pela sociedade civil, serão bem-vindas" na Casa, que criará "um grupo de trabalho para que, durante o segundo semestre, possa ser aprovada uma reforma política".
O Congresso discute a reforma política há mais de 15 anos e esse foi precisamente um dos argumentos que Dilma usou para justificar sua proposta, apresentada em reunião com prefeitos e governadores para dar resposta às manifestações.