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Câmara quer batizar de Romeu Tuma acesso ao Itaquerão

Quem apresentou o projeto na Câmara Municipal para a nomenclatura do novo viário foi o vereador Eduardo Tuma (PSDB), sobrinho do ex-diretor do Dops


	Itaquerão: complexo viário que facilita acesso ao estádio teve custo de R$ 548,5 milhões
 (REUTERS/Nacho Doce)

Itaquerão: complexo viário que facilita acesso ao estádio teve custo de R$ 548,5 milhões (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 16h33.

São Paulo - Diretor-geral do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) paulista de 1977 a 1982, durante a Ditadura Militar, o senador Romeu Tuma (1931-2010) deverá batizar o novo complexo viário construído para facilitar o acesso de veículos ao Itaquerão, estádio da abertura da Copa do Mundo, na zona leste de São Paulo.

Quem apresentou o projeto na Câmara Municipal para a nomenclatura do novo viário foi o vereador Eduardo Tuma (PSDB), sobrinho do ex-diretor do Dops e líder da Frente Parlamentar Cristã do Legislativo paulistano.

O complexo viário teve custo de R$ 548,5 milhões. Entre as intervenções está a construção de duas alças de acesso entre a Avenida Jacu Pêssego e a Radial Leste.

Bem ao lado do estádio do Corinthians também serão construídas duas novas avenidas: uma ligará a Avenida Itaquera à Radial Leste e outra fará a ligação entre as avenidas Miguel Inácio Cury e Itaquera.

A maior parte das lideranças da Casa apoia o nome de Tuma para batizar o complexo.

Como cada vereador tem direito a aprovar pelo menos dois projetos por semestre, conforme prevê o acordo de líderes que vigora na Casa, Tuma exige a votação da proposta em sua cota.

"Acho uma justa homenagem, vamos ver se conseguimos a votação antes do final do semestre", disse Tuma.

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