Brasil

Câmara de SP dará Medalha Anchieta a Haddad

A medalha será entregue ao ex-ministro da Educação no dia 3 de setembro, às 19 horas

Atualmente, a criança ou o adolescente devem ficar 800 horas por ano na sala de aula, carga considerada baixa quando comparada a de outros países, segundo Haddad (Elza Fiúza/Abr)

Atualmente, a criança ou o adolescente devem ficar 800 horas por ano na sala de aula, carga considerada baixa quando comparada a de outros países, segundo Haddad (Elza Fiúza/Abr)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2012 às 19h43.

São Paulo - A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na tarde desta quinta-feira a concessão da Medalha Anchieta, maior condecoração do município, ao pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. A medalha será entregue ao ex-ministro da Educação no dia 3 de setembro, às 19 horas.

A homenagem foi aprovada em votação simbólica. Apenas a bancada do PSDB registrou voto contrário. A homenagem foi proposta pelo vereador Francisco Chagas (PT). "O oferecimento se dá pelo trabalho dele como ministro (da Educação), ocorrido ao longo de seis anos. Foi o mais longevo da história da República. Ele criou o Prouni, o Enem. São avanços muito importantes", afirma.

Já o líder do PSDB na casa, Floriano Pesaro, afirma que a medalha é um "oportunismo eleitoral" que está sendo concedida no momento errado. "Há um momento inoportuno e um oportunismo eleitoral (na homenagem). Temos a maior greve das universidades federais da história, são 53 paradas, todos os cursos. Conceder uma medalha ao homem que até uns tempos atrás era o comandante desse sistema me parece um oportunismo eleitoral", afirma.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesFernando HaddadPartidos políticosPolítica no BrasilPolíticos brasileirosPrefeitosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP