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Câmara aprova financiamento de empresas em reforma política

Destaques do PT e do PPS pediam retirada do texto da permissão para doações feitas por empresas, mas foram indeferidos pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha

Eduardo Cunha: a PEC da reforma política segue agora para o Senado (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 10h41.

A Câmara dos Deputados encerrou as votações em segundo turno da proposta de emenda à Constituição da reforma política ao aprovar na noite de quarta-feira o financiamento de campanhas com doações de pessoas físicas a candidatos e partidos e de empresas a partidos.

Destaques do PT e do PPS pediam a retirada do texto da permissão para doações feitas por empresas, mas eles foram indeferidos pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Segundo a Agência Câmara, o artigo todo foi votado novamente e não apenas a parte que os partidos contrários ao financiamento privado queriam excluir. Foram 317 votos a favor e 162 contra. Para ser aprovada uma PEC precisa de pelo menos 308 votos na Câmara dos Deputados.

A PEC da reforma política segue agora para o Senado, mas a votação em primeiro turno sobre o financiamento de campanha foi contestado no Supremo Tribunal Federal (STF).

A ministra Rosa Weber negou pedido de liminar, mas o plenário do STF poderá julgar novamente o caso. Os deputados questionaram a decisão de Cunha de colocar em votação nova emenda sobre o tema depois que texto semelhante havia sido rejeitado por insuficiência de votos.

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Segundo a Agência Câmara, o artigo todo foi votado novamente e não apenas a parte que os partidos contrários ao financiamento privado queriam excluir. Foram 317 votos a favor e 162 contra. Para ser aprovada uma PEC precisa de pelo menos 308 votos na Câmara dos Deputados.

A PEC da reforma política segue agora para o Senado, mas a votação em primeiro turno sobre o financiamento de campanha foi contestado no Supremo Tribunal Federal (STF).

A ministra Rosa Weber negou pedido de liminar, mas o plenário do STF poderá julgar novamente o caso. Os deputados questionaram a decisão de Cunha de colocar em votação nova emenda sobre o tema depois que texto semelhante havia sido rejeitado por insuficiência de votos.

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