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Caixa nega recursos do PAC para Arena Pantanal

Governo esperava R$ 120 milhões para pagar as empresas que venceram as licitações para obras de informática e colocação dos assentos

Obras na Arena Pantanal, em Cuiabá: estádio é um dos 12 construídos ou reformados para receber jogos da Copa de 2014 (José Medeiros/Portal da Copa/ME)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2013 às 18h46.

Brasília - O sonho do governo do Mato Grosso de finalizar as obras da Arena Pantanal com recursos de uma linha de crédito da Caixa usada para financiar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) terminou nesta quinta-feira. Por 15 dias, o governo do Estado alimentou a ideia de que o banco liberaria os R$ 120 milhões que serviriam para pagar as empresas que venceram as licitações para obras de informática e colocação dos assentos no estádio. Mas isso foi negado.

O governo do Mato Grosso fez um pedido de empréstimo junto à instituição financeira, de modo a obter R$ 120 milhões da linha C-PAC, usada normalmente para financiar pequenas obras de Estados e municípios feitas como "contrapartida" dos investimentos federais. Por exemplo: o governo federal levanta uma hidrelétrica, por meio do PAC, e o município contrata a linha C-PAC para construir uma pequena rodovia de acesso.

Por meio de nota, divulgada nesta quinta-feira, a Caixa negou que o dinheiro será emprestado. "Não há nenhuma operação de crédito para estádio de futebol, via operação de crédito na linha C-PAC em curso na Caixa. Esta linha atende somente operações do PAC. Estádio de futebol não se enquadra no PAC", diz o banco. O comunicado termina informando que a operação foi negada: "No caso do Mato Grosso, o Estado propôs à Caixa uma operação em linha de crédito com recursos da própria Caixa, que não foi contratada".

Dois dias antes, quando procurada pela reportagem, a Caixa afirmara que a inédita operação solicitada pelo governo do Mato Grosso estava ainda em análise na área de crédito do banco.

A Secretaria de Copa do Mato Grosso, responsável pelas ações que envolvem a Arena Pantanal, afirmou que o governo estadual dispõe de recursos para honrar os pagamentos. O consórcio CLE, formado pela Canal Livre Comércio e Serviços Limitada e Etel Engenharia Montagens e Automações, vai receber R$ 98,3 milhões para implementar a área de tecnologia de informação do estádio. Já a Kango Brasil receberá R$ 19,4 milhões para colocar os assentos. Tanto o CLE quanto a Kango foram contratados por meio do Regime Diferenciado de Contratações (RDC).

A Arena Pantanal, em Cuiabá, é um dos 12 estádios brasileiros construídos ou reformados para receber jogos da Copa de 2014. Com investimento total previsto de R$ 519,4 milhões para ser erguido, o local terá capacidade para 44 mil torcedores e deve ficar pronto até o final deste ano - o último balanço apontou 73% das obras concluídas. No Mundial, receberá quatro jogos, todos da primeira fase.

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Brasília - O sonho do governo do Mato Grosso de finalizar as obras da Arena Pantanal com recursos de uma linha de crédito da Caixa usada para financiar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) terminou nesta quinta-feira. Por 15 dias, o governo do Estado alimentou a ideia de que o banco liberaria os R$ 120 milhões que serviriam para pagar as empresas que venceram as licitações para obras de informática e colocação dos assentos no estádio. Mas isso foi negado.

O governo do Mato Grosso fez um pedido de empréstimo junto à instituição financeira, de modo a obter R$ 120 milhões da linha C-PAC, usada normalmente para financiar pequenas obras de Estados e municípios feitas como "contrapartida" dos investimentos federais. Por exemplo: o governo federal levanta uma hidrelétrica, por meio do PAC, e o município contrata a linha C-PAC para construir uma pequena rodovia de acesso.

Por meio de nota, divulgada nesta quinta-feira, a Caixa negou que o dinheiro será emprestado. "Não há nenhuma operação de crédito para estádio de futebol, via operação de crédito na linha C-PAC em curso na Caixa. Esta linha atende somente operações do PAC. Estádio de futebol não se enquadra no PAC", diz o banco. O comunicado termina informando que a operação foi negada: "No caso do Mato Grosso, o Estado propôs à Caixa uma operação em linha de crédito com recursos da própria Caixa, que não foi contratada".

Dois dias antes, quando procurada pela reportagem, a Caixa afirmara que a inédita operação solicitada pelo governo do Mato Grosso estava ainda em análise na área de crédito do banco.

A Secretaria de Copa do Mato Grosso, responsável pelas ações que envolvem a Arena Pantanal, afirmou que o governo estadual dispõe de recursos para honrar os pagamentos. O consórcio CLE, formado pela Canal Livre Comércio e Serviços Limitada e Etel Engenharia Montagens e Automações, vai receber R$ 98,3 milhões para implementar a área de tecnologia de informação do estádio. Já a Kango Brasil receberá R$ 19,4 milhões para colocar os assentos. Tanto o CLE quanto a Kango foram contratados por meio do Regime Diferenciado de Contratações (RDC).

A Arena Pantanal, em Cuiabá, é um dos 12 estádios brasileiros construídos ou reformados para receber jogos da Copa de 2014. Com investimento total previsto de R$ 519,4 milhões para ser erguido, o local terá capacidade para 44 mil torcedores e deve ficar pronto até o final deste ano - o último balanço apontou 73% das obras concluídas. No Mundial, receberá quatro jogos, todos da primeira fase.

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