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Cai número de feridos e mortos em rodovias federais em 2013

Em termos proporcionais, quando se leva em consideração o aumento de 7,5% da frota de veículos em 2013, o Brasil registrou queda nos índices

Acidentes em Rodovias (Ilustração/Flickr)

Acidentes em Rodovias (Ilustração/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 13h07.

Última atualização em 11 de outubro de 2016 às 11h42.

Brasília - A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou, em 2013, 186.474 acidentes em rodovias federais, que deixaram 103.559 feridos e 8.415 mortos.

Em comparação ao ano de 2012, em termos absolutos, houve um aumento de 1% no número de acidentes, queda de 0,79% no número de feridos e redução de 2,83% no número de mortos.

Em termos proporcionais, quando se leva em consideração o aumento de 7,5% da frota de veículos em 2013, o Brasil registrou queda nos índices.

“Em relação à frota, caímos de 2.510 acidentes em cada 1 milhão de veículos para 2.359, uma redução de 6%. O número de feridos caiu de 1.420 [em cada milhão de veículos] para 1.310, uma redução de 7,7%. O número de mortos, de 118 vítimas em cada 1 milhão de veículos, para 106, uma redução de quase 10%”, explicou o chefe da Divisão de Planejamento Operacional da PRF, inspetor Stênio Pires. No ano passado, a frota de veículos chegou a 81,3 milhões.

De acordo com a PRF, 95% dos acidentes são causados por falha humana, como excesso de velocidade, falta de atenção e dirigir falando ao celular.

As colisões frontais respondem por 32% das mortes nas rodovias federais. Ainda de acordo com o balanço divulgado hoje (24), o maior número de infrações foi o excesso de velocidade com 782.770 infrações, um aumento de 4% em relação a 2012.

Minas Gerais é o estado campeão em número de acidentes e mortes: foram 26.459 acidentes em 2013 com 1.264 mortos.

Uma das explicações, segundo a PRF, é porque Minas tem a maior malha rodoviária federal.

“Minas está no centro do Brasil e é utilizada como corredor de várias pessoas que saem de um estado para outro. Além disso, é um estado economicamente muito forte, com indústria e agricultura. Isso faz com que o fluxo de veículos seja muito grande, consequentemente, os acidentes também”, acrescentou o inspetor Pires.

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