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Cade adia decisão sobre aquisição do Grupo Amil no RJ

Aquisição da Casa de Saúde Santa Lúcia, no Rio de Janeiro, pelo Grupo Amil foi adiada após pedido de vista feito pelo conselheiro Marcos Paulo Veríssimo

Corredor de hospital (sxc.hu)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2012 às 14h32.

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) adiou nesta quarta-feira a decisão sobre a aquisição da Casa de Saúde Santa Lúcia, no Rio de Janeiro, pelo Grupo Amil, após pedido de vista feito pelo conselheiro Marcos Paulo Veríssimo.

O relator do processo, conselheiro Elvino Mendonça, votou pela reprovação da operação, a não ser que a Amil se desfaça do porcentual - confidencial - de seu capital na Medise, do Grupo FMG, que também controla a Rede D'or na capital fluminense. Os conselheiros Ricardo Ruiz e Alessandro Octaviani votaram com o relator, enquanto Carlos Ragazzo não antecipou voto, mas se declarou "simpático" ao relatório.

De acordo com Mendonça, a concentração no ramo de serviços médicos hospitalares na cidade do Rio de Janeiro abre a possibilidade de conduta orquestrada entre as quatro maiores redes de hospitais, que dominam mais de 75% desse mercado. "Não considero que existam os elementos de rivalidade e de entrada de novos agentes nesse mercado", afirmou o conselheiro.

Ele também destacou que o mercado relevante geográfico dessa aquisição se situa na área mais nobre do Rio de Janeiro, aquela com maior renda per capita e com demanda de serviços mais especializados, o que dificultaria a entrada e estabelecimento de novos concorrentes.

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Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) adiou nesta quarta-feira a decisão sobre a aquisição da Casa de Saúde Santa Lúcia, no Rio de Janeiro, pelo Grupo Amil, após pedido de vista feito pelo conselheiro Marcos Paulo Veríssimo.

O relator do processo, conselheiro Elvino Mendonça, votou pela reprovação da operação, a não ser que a Amil se desfaça do porcentual - confidencial - de seu capital na Medise, do Grupo FMG, que também controla a Rede D'or na capital fluminense. Os conselheiros Ricardo Ruiz e Alessandro Octaviani votaram com o relator, enquanto Carlos Ragazzo não antecipou voto, mas se declarou "simpático" ao relatório.

De acordo com Mendonça, a concentração no ramo de serviços médicos hospitalares na cidade do Rio de Janeiro abre a possibilidade de conduta orquestrada entre as quatro maiores redes de hospitais, que dominam mais de 75% desse mercado. "Não considero que existam os elementos de rivalidade e de entrada de novos agentes nesse mercado", afirmou o conselheiro.

Ele também destacou que o mercado relevante geográfico dessa aquisição se situa na área mais nobre do Rio de Janeiro, aquela com maior renda per capita e com demanda de serviços mais especializados, o que dificultaria a entrada e estabelecimento de novos concorrentes.

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