Cachoeira diz que já foi "exposto demais na mídia"
O bicheiro disse que se recusou a fazer o teste do bafômetro, ao ser parado pela PRF neste domingo em Anápolis (GO), por que já foi "exposto demais na mídia"
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Goiânia - O bicheiro Carlinhos Cachoeira disse nesta segunda-feira que se recusou a fazer o teste do bafômetro, ao ser parado pela Polícia Rodoviária Federal neste domingo, 28, na BR-060, entre Anápolis (GO) e Brasília, por que já foi "exposto demais na mídia".
Cachoeira voltava de um show do cantor sertanejo Gustavo Lima com a mulher, Andressa, e um casal de amigos. Ele disse que ficou irritado por ter de fazer o teste do bafômetro na frente de uma emissora de televisão. O contraventor foi autuado e encaminhado para o 6.º Distrito Policial de Anápolis.
"Armaram um circo, correram com câmera e tudo para me filmar e eu não sou artista de circo nenhum, já fui exposto demais na mídia", disse. "Quando me levaram para dentro do posto policial, decidi que não era obrigado a fazer o teste na frente de televisão nenhuma, então, ser levado para a delegacia em Anápolis era melhor e lá eu poderia fazer o exame sossegado.
Foi assim que eu pensei". Ele contou que o delegado não o deixou fazer o teste do bafômetro, alegando que já teria se passado uma hora. "O motivo é um desentendimento de um parente dele, um radialista de Anápolis, comigo. Acabei prejudicado por isto".
De acordo com relatos dos agentes, Cachoeira não resistiu à prisão e parecia até "conformado" com a situação. O delegado de plantão, Manoel Vanderick, que lavrou o auto de flagrante, nega a versão. "Eu disse para ele que era a única contraprova que ele poderia produzir diante do testemunho dos policiais da PRF que o conduziram. Mesmo assim ele preferiu não soprar naquela oportunidade".
Segundo o delegado, foi solicitada a avaliação de um médico, que concluiu por "sinais de embriaguez aguda". Mas às 5h22, quase uma hora e meia após o flagrante, a mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, disse que ele tinha mudado de ideia e estava disposto a fazer o exame.
"Aí já era tarde demais, não seria justo porque há consenso entre os médicos de que a cada hora, uma dose de álcool é eliminada no corpo humano. Não há questão pessoal nenhuma, me embasei em testemunhas da PRF e no exame médico", justificou Vanderick. Cachoeira pagou fiança de R$ 22 mil para ser liberado.
Monte Carlo
Em fevereiro de 2012, o contraventor foi preso na operação Monte Carlo, acusado de comandar a exploração do jogo ilegal em Goiás, mas conseguiu um habeas corpus e hoje responde ao processo em liberdade, apesar de estar proibido de viajar para o exterior.
Como o primeiro desdobramento da operação, foi condenado a quase 40 anos de prisão. A investigação revelou ainda que ele mantinha relações suspeitas com diversos políticos.
Goiânia - O bicheiro Carlinhos Cachoeira disse nesta segunda-feira que se recusou a fazer o teste do bafômetro, ao ser parado pela Polícia Rodoviária Federal neste domingo, 28, na BR-060, entre Anápolis (GO) e Brasília, por que já foi "exposto demais na mídia".
Cachoeira voltava de um show do cantor sertanejo Gustavo Lima com a mulher, Andressa, e um casal de amigos. Ele disse que ficou irritado por ter de fazer o teste do bafômetro na frente de uma emissora de televisão. O contraventor foi autuado e encaminhado para o 6.º Distrito Policial de Anápolis.
"Armaram um circo, correram com câmera e tudo para me filmar e eu não sou artista de circo nenhum, já fui exposto demais na mídia", disse. "Quando me levaram para dentro do posto policial, decidi que não era obrigado a fazer o teste na frente de televisão nenhuma, então, ser levado para a delegacia em Anápolis era melhor e lá eu poderia fazer o exame sossegado.
Foi assim que eu pensei". Ele contou que o delegado não o deixou fazer o teste do bafômetro, alegando que já teria se passado uma hora. "O motivo é um desentendimento de um parente dele, um radialista de Anápolis, comigo. Acabei prejudicado por isto".
De acordo com relatos dos agentes, Cachoeira não resistiu à prisão e parecia até "conformado" com a situação. O delegado de plantão, Manoel Vanderick, que lavrou o auto de flagrante, nega a versão. "Eu disse para ele que era a única contraprova que ele poderia produzir diante do testemunho dos policiais da PRF que o conduziram. Mesmo assim ele preferiu não soprar naquela oportunidade".
Segundo o delegado, foi solicitada a avaliação de um médico, que concluiu por "sinais de embriaguez aguda". Mas às 5h22, quase uma hora e meia após o flagrante, a mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, disse que ele tinha mudado de ideia e estava disposto a fazer o exame.
"Aí já era tarde demais, não seria justo porque há consenso entre os médicos de que a cada hora, uma dose de álcool é eliminada no corpo humano. Não há questão pessoal nenhuma, me embasei em testemunhas da PRF e no exame médico", justificou Vanderick. Cachoeira pagou fiança de R$ 22 mil para ser liberado.
Monte Carlo
Em fevereiro de 2012, o contraventor foi preso na operação Monte Carlo, acusado de comandar a exploração do jogo ilegal em Goiás, mas conseguiu um habeas corpus e hoje responde ao processo em liberdade, apesar de estar proibido de viajar para o exterior.
Como o primeiro desdobramento da operação, foi condenado a quase 40 anos de prisão. A investigação revelou ainda que ele mantinha relações suspeitas com diversos políticos.