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Cabral nega problemas na liberação de verbas para região serrana

Segundo Cabral, em vez de obras de infraestrutura, o governo priorizou as famílias atingidas, que passaram a receber aluguel social de cerca de R$ 500 mensais

O governador explicou que a construção de casas populares é demorada, podendo ultrapassar um ano, como ocorreu em Angra dos Reis (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 19h51.

Rio de Janeiro - O governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral disse hoje (4) que não houve problema no repasse de verbas federais para obras do estado nos municípios da região serrana fluminense atingidos pelas chuvas de janeiro do ano passado, quando centenas de pessoas morreram e milhares ficaram desabrigadas.

Segundo Cabral, em vez de obras de infraestrutura, o governo priorizou as famílias atingidas, que passaram a receber aluguel social de cerca de R$ 500 mensais, e investiu na Defesa Civil, com a instalação de um sistema de alerta de chuva forte em comunidades de risco.

O governador explicou que a construção de casas populares é demorada, podendo ultrapassar um ano, como ocorreu em Angra dos Reis (atingida por chuvas em janeiro de 2010). No caso de Nova Friburgo, ele disse que a regularização do terreno para as obras foi muito demorada.

"Foi uma dificuldade gigantesca encontrar terrenos seguros [em Nova Friburgo], desapropriá-los, pagar por eles e escolher a empresa que fará [as casas]", declarou. Segundo Cabral, para que as famílias não fiquem ao desabrigo, o aluguel social será prorrogado até o fim da obra de construção das moradias.

O governador ressaltou que o investimento nos imóveis, de cerca de R$ 200 milhões, se somará a uma quantia de R$ 300 milhões, destinada a um pacote de medidas para recuperação de cidades afetadas pelas chuvas, que incluem dragagens e contenções de encostas.

Perguntado sobre o lançamento do pacote um ano depois da tragédia na serra fluminense, Cabral reforçou que a prioridade do governo "era encontrar uma solução digna para as famílias". "Não é fácil, estamos falando de sete mil famílias, o que deve dar cerca de 35 mil pessoas".

O governador também lembrou que municípios que receberam dinheiro direto do governo federal foram alvo de escândalos de corrupção no uso dos recursos. "Quanto aos recursos que foram liberados pelo governo federal para as prefeituras, e houve mal uso, não posso falar sobre isso", disse.

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Segundo Cabral, em vez de obras de infraestrutura, o governo priorizou as famílias atingidas, que passaram a receber aluguel social de cerca de R$ 500 mensais, e investiu na Defesa Civil, com a instalação de um sistema de alerta de chuva forte em comunidades de risco.

O governador explicou que a construção de casas populares é demorada, podendo ultrapassar um ano, como ocorreu em Angra dos Reis (atingida por chuvas em janeiro de 2010). No caso de Nova Friburgo, ele disse que a regularização do terreno para as obras foi muito demorada.

"Foi uma dificuldade gigantesca encontrar terrenos seguros [em Nova Friburgo], desapropriá-los, pagar por eles e escolher a empresa que fará [as casas]", declarou. Segundo Cabral, para que as famílias não fiquem ao desabrigo, o aluguel social será prorrogado até o fim da obra de construção das moradias.

O governador ressaltou que o investimento nos imóveis, de cerca de R$ 200 milhões, se somará a uma quantia de R$ 300 milhões, destinada a um pacote de medidas para recuperação de cidades afetadas pelas chuvas, que incluem dragagens e contenções de encostas.

Perguntado sobre o lançamento do pacote um ano depois da tragédia na serra fluminense, Cabral reforçou que a prioridade do governo "era encontrar uma solução digna para as famílias". "Não é fácil, estamos falando de sete mil famílias, o que deve dar cerca de 35 mil pessoas".

O governador também lembrou que municípios que receberam dinheiro direto do governo federal foram alvo de escândalos de corrupção no uso dos recursos. "Quanto aos recursos que foram liberados pelo governo federal para as prefeituras, e houve mal uso, não posso falar sobre isso", disse.

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