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Cabral defende ação da PM contra manifestantes no Leblon

Três policiais militares ficaram feridos na cabeça, dentre eles tenente que comandava parte da tropa. Seis pessoas foram presas após ação do Batalhão de Choque


	“Lamento que, entre os manifestantes próximos à minha casa, tivesse gente jogando pedra com interesse de conflito", disse Cabral
 (Fernando Frazão/ABr)

“Lamento que, entre os manifestantes próximos à minha casa, tivesse gente jogando pedra com interesse de conflito", disse Cabral (Fernando Frazão/ABr)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 19h47.

Rio de Janeiro - O governador Sérgio Cabral comentou, em nota, a manifestação que reuniu nesta quinta-feira (4) cerca de 200 manifestantes na Avenida Delfim Moreira esquina de Aristides Espínola, no Leblon, perto do prédio onde mora.

“Lamento que, entre os manifestantes próximos à minha casa, tivesse gente jogando pedra com interesse de conflito", disse Cabral.

O governador defendeu a ação da Polícia Militar e disse que a Tropa de Choque se comportou de forma pacífica para garantir a manifestação e "somente agiu, depois que as agressões se tornaram insustentáveis, sob risco de depredação de portarias, prédios, automóveis e risco de pedradas em pessoas, por parte daqueles que estavam dentro da manifestação com esse intuito", avaliou.

A Avenida Delfim Moreira teve alguns prédios com janelas danificadas por pedras e pichações. Algumas lixeiras e cones de trânsito de plástico, material altamente inflamável, foram queimados no meio da pista pelos manifestantes.

A Polícia Militar disse também, em nota, que 200 policiais de vários batalhões fizeram a segurança da manifestação e permaneceram parados, em linha, na Rua Aristides Espínola durante toda a manifestação. "Em nenhum momento houve, por parte da PM, qualquer tentativa de impedir o direito de se manifestar, mesmo diante de provocações e ofensas".

A PM diz que, por volta das 23h40, a tropa foi atacada por pedradas pelo grupo que usava máscaras e tentou romper o cordão de isolamento.

Após serem atacados, "os policiais usaram spray de pimenta e bombas de efeito moral para dispersar o grupo. Três promotores de Justiça acompanhavam a manifestação e consideram legítima a ação da PM".

Três policiais militares ficaram feridos na cabeça, dentre eles um tenente que comandava parte da tropa. Seis pessoas foram presas após a ação do Batalhão de Choque, que foi acionado como reforço.

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