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Cabral acusa policiais de articulação para criar instabilidade

Governador do Rio de Janeiro disse que os profissionais de segurança pública estão agindo conjuntamente no país para gerar clima de instabilidade

Sérgio Cabral disse que não haverá greve de policiais e bombeiros no Rio (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

Sérgio Cabral disse que não haverá greve de policiais e bombeiros no Rio (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 13h17.

Rio de Janeiro - O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse hoje que não tem dúvidas de que haja uma articulação nacional de profissionais de segurança pública para tentar criar um clima de instabilidade no país. Após discursar em um evento público na cidade de Niterói, região metropolitana, Cabral ressaltou ainda que tem certeza de que os profissionais de Segurança Pública no Rio não farão greve.

“Nosso governo está sempre aberto [a negociar] com as entidades, mas não com os ditos líderes que vão para outros estados provocar balbúrdia e agitação”, disse o governador em referência ao cabo do Corpo de Bombeiros, Benevenuto Daciolo, preso na noite de ontem (8), acusado de incitar a desobediência e de praticar crime militar.

A denúncia foi feita com base em conversas gravadas pelo governo da Bahia com autorização da Justiça. Cabral pediu ao governador da Bahia, Jaques Wagner, cópias das fitas para investigar a participação de bombeiros e policiais do Rio em possíveis mobilizações de greve.

A mulher do cabo Benevenuto Daciolo, do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, disse hoje que o marido estava na Bahia, a pedido da Auditoria Militar, para ajudar a negociar a desocupação do prédio da Assembleia Legislativa baiana. Segundo Cristiane Daciolo, Benevenuto atendeu a um pedido do juiz da Auditoria Federal Militar José Barroso Filho. Ela diz que o marido não cometeu nenhum crime de incitamento.

Na opinião do governador, uma greve na Segurança Pública é inadmissível. “Eles sabem de suas responsabilidades. Quando entraram no serviço público, já sabiam o quanto é essencial esse serviço para a população.”

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