Buscas por vítimas no Rio devem acabar no fim de semana
Os bombeiros retiraram 15 corpos dos escombros até a noite desta sexta-feira, dois dias depois do acidente
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2012 às 22h01.
São Paulo - As equipes de resgate que trabalham no local onde três prédios desabaram no Rio de Janeiro na quarta-feira devem encerrar as buscas no fim de semana, após chegarem a um ponto dos escombros em que estaria a maior parte das vítimas.
"Vamos trabalhar aqui até que a última vítima seja encontrada, mas se o ritmo dos trabalhos continuar como estamos imaginando, pode ser que precisemos de mais 48 horas (para terminar as buscas)", disse nesta sexta-feira o comandante do Corpo de Bombeiros do Rio, Sérgio Simões.
Os bombeiros retiraram 15 corpos dos escombros até a noite desta sexta-feira, dois dias depois do acidente. As buscas continuam por cerca de 11 desaparecidos, sem esperança de achar sobreviventes.
"Em razão do cenário que encontramos e do tempo que já passou, não trabalhamos mais com a possibilidade de sobreviventes", afirmou Simões.
As equipes de resgate acharam sob os escombros o lugar onde funcionava um curso de capacitação em um dos prédios. Alguns corpos foram localizados num suposto corredor, o que segundo os bombeiros indica que os alunos ainda tentaram escapar do desabamento.
"Os corpos encontrados têm muitos traumas e ferimentos", declarou Simões a jornalistas.
Seis pessoas foram resgatadas com ferimentos e levadas a dois hospitais da cidade após o desabamento na noite de quarta-feira, que aconteceu provavelmente por um dano causado à estrutura do edifício mais alto por obras sem fiscalização realizadas em dois andares, segundo engenheiros.
O número de desaparecidos ainda é incerto, mas as autoridades estimam, com base em informações de familiares, que até 11 pessoas podem estar soterradas. Entre os desaparecidos estão pessoas que trabalhavam ou estudavam nos prédios na hora do desabamento e alguns moradores de rua.
Os desabamentos ocorreram pouco antes das 20h30 de quarta-feira, horário de baixa circulação de pessoas no centro do Rio e de menor movimento nos prédios comerciais. Testemunhas disseram que o expediente já estava encerrado na grande maioria das empresas em funcionamento nos edifícios.
Os edifícios, que tinham 20, 10 e 4 andares, estavam localizados na rua 13 de Maio, ao lado do Theatro Municipal, um dos prédios históricos mais famosos da cidade e que foi restaurado recentemente. No térreo de um dos edifícios funcionava uma agência bancária.
O edifício mais alto, que teria derrubado os outros dois ao desmoronar, passava por obras no 3o e 9o andares sem registro do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea).
O Crea informou que vai realizar uma verificação ampla em prédios antigos do centro do Rio, em parceria com a prefeitura, para avaliar eventuais construções em risco.
São Paulo - As equipes de resgate que trabalham no local onde três prédios desabaram no Rio de Janeiro na quarta-feira devem encerrar as buscas no fim de semana, após chegarem a um ponto dos escombros em que estaria a maior parte das vítimas.
"Vamos trabalhar aqui até que a última vítima seja encontrada, mas se o ritmo dos trabalhos continuar como estamos imaginando, pode ser que precisemos de mais 48 horas (para terminar as buscas)", disse nesta sexta-feira o comandante do Corpo de Bombeiros do Rio, Sérgio Simões.
Os bombeiros retiraram 15 corpos dos escombros até a noite desta sexta-feira, dois dias depois do acidente. As buscas continuam por cerca de 11 desaparecidos, sem esperança de achar sobreviventes.
"Em razão do cenário que encontramos e do tempo que já passou, não trabalhamos mais com a possibilidade de sobreviventes", afirmou Simões.
As equipes de resgate acharam sob os escombros o lugar onde funcionava um curso de capacitação em um dos prédios. Alguns corpos foram localizados num suposto corredor, o que segundo os bombeiros indica que os alunos ainda tentaram escapar do desabamento.
"Os corpos encontrados têm muitos traumas e ferimentos", declarou Simões a jornalistas.
Seis pessoas foram resgatadas com ferimentos e levadas a dois hospitais da cidade após o desabamento na noite de quarta-feira, que aconteceu provavelmente por um dano causado à estrutura do edifício mais alto por obras sem fiscalização realizadas em dois andares, segundo engenheiros.
O número de desaparecidos ainda é incerto, mas as autoridades estimam, com base em informações de familiares, que até 11 pessoas podem estar soterradas. Entre os desaparecidos estão pessoas que trabalhavam ou estudavam nos prédios na hora do desabamento e alguns moradores de rua.
Os desabamentos ocorreram pouco antes das 20h30 de quarta-feira, horário de baixa circulação de pessoas no centro do Rio e de menor movimento nos prédios comerciais. Testemunhas disseram que o expediente já estava encerrado na grande maioria das empresas em funcionamento nos edifícios.
Os edifícios, que tinham 20, 10 e 4 andares, estavam localizados na rua 13 de Maio, ao lado do Theatro Municipal, um dos prédios históricos mais famosos da cidade e que foi restaurado recentemente. No térreo de um dos edifícios funcionava uma agência bancária.
O edifício mais alto, que teria derrubado os outros dois ao desmoronar, passava por obras no 3o e 9o andares sem registro do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea).
O Crea informou que vai realizar uma verificação ampla em prédios antigos do centro do Rio, em parceria com a prefeitura, para avaliar eventuais construções em risco.