Exame Logo

Brasil só cresce se resolver a questão fiscal, diz Levy

O governo aguarda a aprovação do Orçamento de 2016 e das medidas fiscais que permitirão a redução dos gastos públicos

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy: depois de dois dias em Londres, o ministro declarou que o cenário de incerteza gera receio entre os investidores estrangeiros e brasileiros (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2015 às 13h15.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , declarou nesta quinta-feira (29), em Londres, que o Brasil só voltará a crescer quando a questão fiscal for resolvida.

Levy disse não saber em que prazo será resolvida a questão fiscal. “O problema fiscal ainda não foi tratado com a energia que deveria: muita gente no Congresso sabe disso”, acrescentou.

O governo aguarda a aprovação do Orçamento de 2016 e das medidas fiscais que permitirão a redução dos gastos públicos e a elevação da arrecadação no país.

Depois de dois dias de reuniões na capital britânica, o ministro declarou que o cenário de incerteza gera receio entre os investidores estrangeiros e brasileiros.

Ele disse porém que ao mesmo tempo em que trabalha para garantir uma política fiscal sólida, o governo tenta atrair investimentos em infraestrutura para ajudar “o país a se tornar mais eficiente, gerando empregos e incentivando a economia”.

Levy citou a área de portos, entre as que continuam a receber massivos investimentos privados.

Acrescentou que o leilão das 29 usinas hidrelétricas com concessões vencidas, previsto para ocorrer no dia 25 de novembro, permitirá a geração de recursos sem a necessidade de aumentar impostos.

O ministro atribuiu a demora na aprovação do ajuste fiscal à alta na taxa de desemprego, que atingiu 8,7 por cento no trimestre finalizado em agosto, e à elevação da inflação.

A inflação - medida pelo Índice Geral de Preços (IGP-M) - utilizada para reajustar a maioria dos contratos imobiliários, aumento 1,89% em outubro, contra 0,95% no mês anterior.

“Se as empresas estão receosas e não sabem o que vai acontecer com a economia, elas começam a se contrair, gerando desemprego”, disse.

Mesmo com todos os números negativos, Levy pediu otimismo aos brasileiros e afirmou que a torcida negativa não contribui para o crescimento do país.

“O Brasil já superou muitos momentos de dúvida, muitas pessoas acreditavam que o Brasil não conseguiria pagar as dívidas, mas temos uma grande população, um grande mercado consumidor, companhias fortes. Precisamos criar um cenário em que as pessoas se sintam confiantes para avançar”, afirmou.

Em Londres, o ministro brasileiro e o ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne, decidiram criar  uma força-tarefa com o objetivo de ampliar as oportunidades de investimento em infraestrutura no Brasil.

Com o mesmo objetivo, o Brasil promoverá rodadas de negócios com investidores em Nova York, na segunda-feira (2), em Frankfurt (Alemanha), na quarta-feira (4), e novamente em Londres, na quinta-feira (5).

Veja também

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , declarou nesta quinta-feira (29), em Londres, que o Brasil só voltará a crescer quando a questão fiscal for resolvida.

Levy disse não saber em que prazo será resolvida a questão fiscal. “O problema fiscal ainda não foi tratado com a energia que deveria: muita gente no Congresso sabe disso”, acrescentou.

O governo aguarda a aprovação do Orçamento de 2016 e das medidas fiscais que permitirão a redução dos gastos públicos e a elevação da arrecadação no país.

Depois de dois dias de reuniões na capital britânica, o ministro declarou que o cenário de incerteza gera receio entre os investidores estrangeiros e brasileiros.

Ele disse porém que ao mesmo tempo em que trabalha para garantir uma política fiscal sólida, o governo tenta atrair investimentos em infraestrutura para ajudar “o país a se tornar mais eficiente, gerando empregos e incentivando a economia”.

Levy citou a área de portos, entre as que continuam a receber massivos investimentos privados.

Acrescentou que o leilão das 29 usinas hidrelétricas com concessões vencidas, previsto para ocorrer no dia 25 de novembro, permitirá a geração de recursos sem a necessidade de aumentar impostos.

O ministro atribuiu a demora na aprovação do ajuste fiscal à alta na taxa de desemprego, que atingiu 8,7 por cento no trimestre finalizado em agosto, e à elevação da inflação.

A inflação - medida pelo Índice Geral de Preços (IGP-M) - utilizada para reajustar a maioria dos contratos imobiliários, aumento 1,89% em outubro, contra 0,95% no mês anterior.

“Se as empresas estão receosas e não sabem o que vai acontecer com a economia, elas começam a se contrair, gerando desemprego”, disse.

Mesmo com todos os números negativos, Levy pediu otimismo aos brasileiros e afirmou que a torcida negativa não contribui para o crescimento do país.

“O Brasil já superou muitos momentos de dúvida, muitas pessoas acreditavam que o Brasil não conseguiria pagar as dívidas, mas temos uma grande população, um grande mercado consumidor, companhias fortes. Precisamos criar um cenário em que as pessoas se sintam confiantes para avançar”, afirmou.

Em Londres, o ministro brasileiro e o ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne, decidiram criar  uma força-tarefa com o objetivo de ampliar as oportunidades de investimento em infraestrutura no Brasil.

Com o mesmo objetivo, o Brasil promoverá rodadas de negócios com investidores em Nova York, na segunda-feira (2), em Frankfurt (Alemanha), na quarta-feira (4), e novamente em Londres, na quinta-feira (5).

Acompanhe tudo sobre:Governo DilmaJoaquim LevyMinistério da FazendaOrçamento federal

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame