Brasil pretende alugar sistemas de defesa para as Olimpíadas
O governo tem interesse na compra destes sistemas para uso além dos Jogos Olímpicos, mas questões orçamentárias ainda estão sendo avaliadas
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2015 às 14h07.
Rio de Janeiro - O Brasil pretende alugar da Rússia sistemas de defesa antiaéreos para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 pois o processo de compra do mecanismo atrasou, afirmou nesta quarta-feira o ministro de Defesa, Jaques Wagner.
As negociações para a compra de três baterias Pantsir-S1 e duas do tipo Igla se iniciaram em 2012 e foram ratificadas em 2014, durante uma visita da presidente Dilma Rousseff a Moscou.
O ministro afirmou em uma coletiva de imprensa, durante a feira de defesa LAAD, que está sendo realizada no Rio de Janeiro, que o projeto de compra "se mantém" mas admitiu que o processo atrasou, por isso se tornou inviável que as baterias possam ser adquiridas antes dos Jogos Olímpicos.
Wagner disse que o Brasil deve analisar as "questões orçamentárias" relacionadas à compra das baterias antiaéreas, em um negócio calculado em US$ 1 bilhão.
O ministro ressaltou que o governo ainda tem interesse na compra destes sistemas para uso além dos Jogos Olímpicos , e opinou que o Brasil deve "se apressar" porque "a data limite foi ultrapassada".
Em relação aos Jogos Olímpicos, o Brasil pretende negociar com a Rússia um acordo "semelhante" ao alcançado com a Suécia para alugar dez caças Gripen, enquanto está sendo fabricado o lote de 36 aviões de combate que o país comprou da Saad.
A LAAD é a maior feira de defesa e segurança da América Latina e reúne delegações oficiais e cerca de 650 expositores de 71 países. O evento começou na terça-feira e se estenderá até sexta-feira.
Rio de Janeiro - O Brasil pretende alugar da Rússia sistemas de defesa antiaéreos para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 pois o processo de compra do mecanismo atrasou, afirmou nesta quarta-feira o ministro de Defesa, Jaques Wagner.
As negociações para a compra de três baterias Pantsir-S1 e duas do tipo Igla se iniciaram em 2012 e foram ratificadas em 2014, durante uma visita da presidente Dilma Rousseff a Moscou.
O ministro afirmou em uma coletiva de imprensa, durante a feira de defesa LAAD, que está sendo realizada no Rio de Janeiro, que o projeto de compra "se mantém" mas admitiu que o processo atrasou, por isso se tornou inviável que as baterias possam ser adquiridas antes dos Jogos Olímpicos.
Wagner disse que o Brasil deve analisar as "questões orçamentárias" relacionadas à compra das baterias antiaéreas, em um negócio calculado em US$ 1 bilhão.
O ministro ressaltou que o governo ainda tem interesse na compra destes sistemas para uso além dos Jogos Olímpicos , e opinou que o Brasil deve "se apressar" porque "a data limite foi ultrapassada".
Em relação aos Jogos Olímpicos, o Brasil pretende negociar com a Rússia um acordo "semelhante" ao alcançado com a Suécia para alugar dez caças Gripen, enquanto está sendo fabricado o lote de 36 aviões de combate que o país comprou da Saad.
A LAAD é a maior feira de defesa e segurança da América Latina e reúne delegações oficiais e cerca de 650 expositores de 71 países. O evento começou na terça-feira e se estenderá até sexta-feira.