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Brasil pretende alugar sistemas de defesa para as Olimpíadas

O governo tem interesse na compra destes sistemas para uso além dos Jogos Olímpicos, mas questões orçamentárias ainda estão sendo avaliadas


	Gastos com a possível compra das baterias antiaéreas devem girar entorno de US$ 1 bilhão
 (Vitaly Kuzmin / Wikimedia Commons)

Gastos com a possível compra das baterias antiaéreas devem girar entorno de US$ 1 bilhão (Vitaly Kuzmin / Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2015 às 14h07.

Rio de Janeiro - O Brasil pretende alugar da Rússia sistemas de defesa antiaéreos para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 pois o processo de compra do mecanismo atrasou, afirmou nesta quarta-feira o ministro de Defesa, Jaques Wagner.

As negociações para a compra de três baterias Pantsir-S1 e duas do tipo Igla se iniciaram em 2012 e foram ratificadas em 2014, durante uma visita da presidente Dilma Rousseff a Moscou.

O ministro afirmou em uma coletiva de imprensa, durante a feira de defesa LAAD, que está sendo realizada no Rio de Janeiro, que o projeto de compra "se mantém" mas admitiu que o processo atrasou, por isso se tornou inviável que as baterias possam ser adquiridas antes dos Jogos Olímpicos.

Wagner disse que o Brasil deve analisar as "questões orçamentárias" relacionadas à compra das baterias antiaéreas, em um negócio calculado em US$ 1 bilhão.

O ministro ressaltou que o governo ainda tem interesse na compra destes sistemas para uso além dos Jogos Olímpicos, e opinou que o Brasil deve "se apressar" porque "a data limite foi ultrapassada".

Em relação aos Jogos Olímpicos, o Brasil pretende negociar com a Rússia um acordo "semelhante" ao alcançado com a Suécia para alugar dez caças Gripen, enquanto está sendo fabricado o lote de 36 aviões de combate que o país comprou da Saad.

A LAAD é a maior feira de defesa e segurança da América Latina e reúne delegações oficiais e cerca de 650 expositores de 71 países. O evento começou na terça-feira e se estenderá até sexta-feira.

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