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Brasil pede na ONU defesa a direitos dos negros no país

No encontro, o país também se comprometeu a trabalhar para alcançar uma declaração internacional que vele pelos interesses desse grupo

Em 2014, protesto no Rio de Janeiro contra a morte de negros por policiais (Mario Tama/Getty Images)

Em 2014, protesto no Rio de Janeiro contra a morte de negros por policiais (Mario Tama/Getty Images)

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EFE

Publicado em 26 de fevereiro de 2018 às 09h58.

Genebra - O Brasil pediu nesta segunda-feira perante o Conselho de Direitos Humanos da ONU defesa aos direitos dos afrodescendentes e se comprometeu a trabalhar para alcançar uma declaração internacional que vele pelos interesses desse grupo.

O subsecretário-geral de Assuntos Políticos Multilaterais do Brasil, Fernando Simas Magalhães, participou hoje do conselho da 37ª sessão ordinária do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Em seu discurso, o funcionário pediu luta pela defesa das pessoas afrodescendentes "em qualquer lugar do mundo".

Além disso, pediu aos outros países que se unam ao Brasil em seu esforço para alcançar uma declaração das Nações Unidas sobre afrodescendentes.

Magalhães sustentou que este esforço ocorreria no marco da Década de Pessoas Afrodescendentes, proclamada na Assembleia Geral da ONU, e que durará até 2024.

O diplomata não se referiu à população afrodescendente do Brasil e nem tampouco ao resto de problemas relacionados com os direitos humanos na maior nação sul-americana.

Magalhães se limitou a dizer que o Brasil "se comprometia a abordar seus próprios desafios de direitos humanos em colaboração com todos os envolvidos", e que lidava com os problemas de segurança com o devido respeito aos ditos direitos.

Assim fez referência à economia do país, afirmando que "o Brasil entrou nos eixos", e explicou que a inflação foi controlada e que foram aprovadas reformas importantes, como o controle da despesa pública.

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