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Brasil mantém status de risco insignificante para vaca louca

Status, reconhecido desde 2012, foi mantido apesar do registro de um caso atípico de EEB em Mato Grosso, recentemente

Criação de gado: setor não deve sofrer impacto negativo por conta de um registro da doença (Exame.com)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 17h09.

São Paulo - O comitê científico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) manteve nesta quinta-feira o status do Brasil de risco insignificante para a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) – doença neurodegenerativa também conhecida como "vaca louca".

O status, reconhecido desde 2012, foi mantido apesar do registro de um caso atípico de EEB em Mato Grosso, recentemente.

No caso atípico, que ocorre de forma esporádica e espontânea, principalmente em animais mais velhos, não há relação com a ingestão pelo gado de ração contaminada.

A vaca morta em Mato Grosso tinha 12 anos - nasceu e foi criada na mesma fazenda, em sistema extensivo de produção a pasto e sal mineral, segundo o ministério.

"Mesmo após o caso atípico da doença registrado no Mato Grosso, as autoridades internacionais reconheceram o trabalho sanitário robusto desenvolvido no Brasil. Hoje foi reiterado que a situação ocorrida não representa risco à saúde pública", disse o ministro da Agricultura, Neri Geller, em nota.

O setor de carne bovina do Brasil, maior exportador global do produto, não deve sofrer impacto negativo por conta de um registro da doença atípica no Brasil, uma vez que os principais embargos externos anunciados estão focados no Estado de Mato Grosso.

A indústria transferiu produção para Estados sem restrições para exportar.

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O status, reconhecido desde 2012, foi mantido apesar do registro de um caso atípico de EEB em Mato Grosso, recentemente.

No caso atípico, que ocorre de forma esporádica e espontânea, principalmente em animais mais velhos, não há relação com a ingestão pelo gado de ração contaminada.

A vaca morta em Mato Grosso tinha 12 anos - nasceu e foi criada na mesma fazenda, em sistema extensivo de produção a pasto e sal mineral, segundo o ministério.

"Mesmo após o caso atípico da doença registrado no Mato Grosso, as autoridades internacionais reconheceram o trabalho sanitário robusto desenvolvido no Brasil. Hoje foi reiterado que a situação ocorrida não representa risco à saúde pública", disse o ministro da Agricultura, Neri Geller, em nota.

O setor de carne bovina do Brasil, maior exportador global do produto, não deve sofrer impacto negativo por conta de um registro da doença atípica no Brasil, uma vez que os principais embargos externos anunciados estão focados no Estado de Mato Grosso.

A indústria transferiu produção para Estados sem restrições para exportar.

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