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Brasil tem crescimento minúsculo no IDH e perde uma posição no ranking

Melhora de 0,001 ponto em relação ao ano anterior é, na prática, uma estagnação, o que fez o país ir do 78º para o 79ª lugar

População brasileira: movimento de pessoas na Rua 25 de Março, em São Paulo (foto/Fotos Públicas)
AB

Agência Brasil

Publicado em 9 de dezembro de 2019 às 06h46.

Última atualização em 9 de dezembro de 2019 às 12h07.

São Paulo — O Brasil se manteve praticamente estagnado no Índice de Desenvolvimento Humano ( IDH ) compilado pela ONU em 2018, perdendo uma posição no ranking e passando a ocupar o 79º lugar entre os 189 países pesquisados, informou o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) nesta segunda-feira.

O ranking faz parte do relatório "Além da renda, além das medidas, além do hoje: desigualdades no desenvolvimento humano no século XXI", que analisa as desigualdades propondo diversas recomendações de políticas públicas para superá-las.

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O índice é medido anualmente e vai de 0 a 1. Quando maior, mais desenvolvida é a nação avaliada. A classificação feita pela ONU divide o IDH dos países entre muito alto, alto, médio e baixo. Os dados divulgados hoje são correspondentes a 2018. No final do próximo ano será publicado o estudo do ano de 2019.

O IDH do Brasil foi de 0,761 em 2018 ante 0,760 em 2017, quando o país ficou em 78º lugar, de acordo com uma revisão dos dados do ano passado.

O ranking foi novamente liderado pela Noruega, considerado o país de maior desenvolvimento humano do mundo, com IDH de 0,954 — a avaliação vai de 0,0 a 1,0.

Com o 79º lugar, o Brasil é classificado entre os países de alto desenvolvimento humano -- aqueles que estão entre o 63º e o 116º lugares no ranking.

Entre os sul-americanos, o Chile é o melhor colocado na lista, em 42º lugar, com IDH de 0,847, à frente da Argentina (48º lugar, com IDH de 0,830) e do Uruguai (57º, com IDH de 0,808). Esses três países ficaram entre aqueles classificados como tendo muito alto desenvolvimento humano.

Atrás da Noruega na liderança do ranking aparecem outros três países europeus — Suíça, Irlanda e Alemanha —, enquanto as quatro últimas posições da lista são ocupadas por países africanos: Sudão do Sul (186), Chade (187), República Centro-Africana (188) e Níger (189).

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