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"Brasil hoje é diferente daquele da Copa de 50", diz Dilma

"Somos democracia consolidada. Naquela época, à nossa frente tínhamos anos terríveis", disse a presidente durante a inauguração da Arena Fonte Nova, um dos estádios da Copa

A presidente Dilma Rousseff acena durante a cerimônia de inauguração da Arena Fonte Nova, em Salvador (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 14h35.

São Paulo - Em seu discurso na inauguração da Arena Fonte Nova, em Salvador, palco do terceiro estádio entregue para a Copa do Mundo de 2014, a presidente Dilma Rousseff destacou nesta sexta-feira as mudanças pelas quais os Brasil passou desde 1950, quando o País recebeu o Mundial pela primeira vez e tinha à frente os anos da ditadura.

"O Brasil é hoje radicalmente diferente daquele que enfrentou a Copa de 50. Somos democracia consolidada. Naquela época, à nossa frente tínhamos anos terríveis. Hoje somos uma democracia que cresce e compartilha os frutos daquele sofrimento", disse Dilma, que chegou a ficar com os pés descalços na Fonte Nova para dar um chute na bola, no centro do gramado, e dar "o pontapé inicial" para a inauguração do estádio.

Dilma afirmou, ainda, que se "um país que é capaz de lutar pela superação da pobreza, tem de lutar contra todas as formas de discriminação".

Nesse contexto, ela citou a questão do acesso às populações marginalizadas, dando como exemplo o enfrentamento do problema das cotas raciais.

Também reforçou que o Brasil foi um dos países que melhor utilizaram o crescimento para melhorar o padrão de vida da população.

"Receber a Copa da Confederações, a Copa do Mundo e a Olimpíada nos honra a todos. Vamos dar um show também fora das quatro linhas, daí a importância deste estádio", declarou Dilma, ao se referir à Arena Fonte Nova e aos eventos que serão abrigados em série pelo País.

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"O Brasil é hoje radicalmente diferente daquele que enfrentou a Copa de 50. Somos democracia consolidada. Naquela época, à nossa frente tínhamos anos terríveis. Hoje somos uma democracia que cresce e compartilha os frutos daquele sofrimento", disse Dilma, que chegou a ficar com os pés descalços na Fonte Nova para dar um chute na bola, no centro do gramado, e dar "o pontapé inicial" para a inauguração do estádio.

Dilma afirmou, ainda, que se "um país que é capaz de lutar pela superação da pobreza, tem de lutar contra todas as formas de discriminação".

Nesse contexto, ela citou a questão do acesso às populações marginalizadas, dando como exemplo o enfrentamento do problema das cotas raciais.

Também reforçou que o Brasil foi um dos países que melhor utilizaram o crescimento para melhorar o padrão de vida da população.

"Receber a Copa da Confederações, a Copa do Mundo e a Olimpíada nos honra a todos. Vamos dar um show também fora das quatro linhas, daí a importância deste estádio", declarou Dilma, ao se referir à Arena Fonte Nova e aos eventos que serão abrigados em série pelo País.

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