Passaporte brasileiro (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)
Gilson Garrett Jr
Publicado em 7 de fevereiro de 2022 às 11h29.
Última atualização em 8 de fevereiro de 2022 às 11h59.
O governo brasileiro anunciou, nesta segunda-feira, 7, que fechou um acordo para a entrada do país no programa Global Entry, que facilita o acesso aos Estados Unidos. O processo permite que pessoas já com o visto americano possam ter o controle migratório nos Estados Unidos mais rápido, sem a necessidade de esperar muito para ter a entrada no país autorizada.
Para participar, os viajantes interessados devem ser aprovados pela Autoridade de Aduanas e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos, após pagarem taxa de inscrição — US$ 100 — e cumprirem o processo de registro e avaliação, que inclui a verificação de antecedentes e entrevista pessoal. Todo o processo deve ser feito pelo site oficial do governo americano.
Uma vez aprovados, podem fazer o trâmite de ingresso em aeroportos selecionados de maneira desburocratizada, por meio de quiosques automáticos.
Vale ressaltar o Global Entry não dispensa a necessidade do visto americano. O programa apenas facilita o acesso na chegada em um dos aeroporto que contam com o programa (veja quais são), sem a obrigatoriedade de passar por um oficial de imigração.
O controle de acesso pode ser feito em totens de autoatendimento. O viajante apresenta o passaporte, tem a impressão digital escaneada e preenche a declaração alfandegária. Aí o totem emite um recibo e direciona a pessoa diretamente para o local de retirada de bagagem e saída do aeroporto. O governo dos Estados Unidos ainda destaca que mesmo assim, pode haver controle aleatório.
A expectativa do governo brasileiro é que o trâmite simplificado para viajantes brasileiros estimule os contatos empresariais, interação cooperativa e turismo, fortalecendo as relações entre os dois países
Ainda de acordo com uma nota divulgada nesta segunda-feira, a implementação do Global Entry para cidadãos brasileiros foi coordenada pela Casa Civil da Presidência da República e contou com o envolvimento dos ministérios das Relações Exteriores, da Justiça e Segurança Pública e da Economia, assim como da Secretaria da Receita Federal e da Polícia Federal.