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Brasil é um dos maiores fornecedores de alimentos à Rússia

O primeiro-ministro russo admitiu que a troca comercial entre ambos países, que em 2013 cresceu até os US$ 6,8 bilhões, neste ano sofreu "certas oscilações"

O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, com Dilma Rousseff: "O Brasil se transformou em um dos mais importantes fornecedores de produtos agropecuários para o mercado russo" (REUTERS/Yekaterina Shtukina/RIA Novosti/Pool)
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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 12h48.

Moscou - O primeiro-ministro da Rússia , Dmitri Medvedev, destacou nesta quarta-feira que o Brasil se transformou em um dos maiores fornecedores de alimentos para o mercado russo, ao término de VII reunião da Comissão Rússia-Brasil de Alto Nível, na qual participou o vice-presidente brasileiro, Michel Temer.

"O Brasil continua sendo nosso principal parceiro comercial na América Latina e nosso parceiro estratégico. E, claro, devido a uma série de causas, nossas relações nos últimos tempos se fortaleceram consideravelmente", disse o chefe do governo russo, citado pelas agências locais.

Medvedev se referia ao embargo implantado pela Rússia à importação de alimentos perecíveis da União Europeia, Estados Unidos, Canadá e outros países que impuseram sanções econômicas a Moscou por seu envolvimento na crise ucraniana, veto que favoreceu, entre outros, os produtores brasileiros.

"O Brasil se transformou em um dos mais importantes fornecedores de produtos agropecuários para o mercado russo", acrescentou.

O primeiro-ministro russo admitiu que a troca comercial entre ambos países, que em 2013 cresceu até os US$ 6,8 bilhões, neste ano sofreu "certas oscilações", vinculadas à queda dos preços de matérias-primas.

No entanto, acrescentou, "temos os suficientes recursos para recuperar os ritmos de crescimento que tínhamos até há pouco e, o que é mais importante, alcançar as metas que nos tínhamos colocado".

Medvedev aludia ao objetivo declarado por Moscou e Brasil de elevar sua troca comercial anual até os US$ 10 bilhões.

Por sua vez, o vice-presidente brasileiro indicou que nas conversas em Moscou foram analisadas as possibilidades de aumentar as provisões de carne de bovino à Rússia.

Além disso, lembrou que o Brasil mantém negociações com a Rússia para a aquisição de helicópteros e que confia em que em breve culminem com sucesso.

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Moscou - O primeiro-ministro da Rússia , Dmitri Medvedev, destacou nesta quarta-feira que o Brasil se transformou em um dos maiores fornecedores de alimentos para o mercado russo, ao término de VII reunião da Comissão Rússia-Brasil de Alto Nível, na qual participou o vice-presidente brasileiro, Michel Temer.

"O Brasil continua sendo nosso principal parceiro comercial na América Latina e nosso parceiro estratégico. E, claro, devido a uma série de causas, nossas relações nos últimos tempos se fortaleceram consideravelmente", disse o chefe do governo russo, citado pelas agências locais.

Medvedev se referia ao embargo implantado pela Rússia à importação de alimentos perecíveis da União Europeia, Estados Unidos, Canadá e outros países que impuseram sanções econômicas a Moscou por seu envolvimento na crise ucraniana, veto que favoreceu, entre outros, os produtores brasileiros.

"O Brasil se transformou em um dos mais importantes fornecedores de produtos agropecuários para o mercado russo", acrescentou.

O primeiro-ministro russo admitiu que a troca comercial entre ambos países, que em 2013 cresceu até os US$ 6,8 bilhões, neste ano sofreu "certas oscilações", vinculadas à queda dos preços de matérias-primas.

No entanto, acrescentou, "temos os suficientes recursos para recuperar os ritmos de crescimento que tínhamos até há pouco e, o que é mais importante, alcançar as metas que nos tínhamos colocado".

Medvedev aludia ao objetivo declarado por Moscou e Brasil de elevar sua troca comercial anual até os US$ 10 bilhões.

Por sua vez, o vice-presidente brasileiro indicou que nas conversas em Moscou foram analisadas as possibilidades de aumentar as provisões de carne de bovino à Rússia.

Além disso, lembrou que o Brasil mantém negociações com a Rússia para a aquisição de helicópteros e que confia em que em breve culminem com sucesso.

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