Brasil e Europa preparam liberalização de voos, diz Anac
A liberalização total deve ocorrer até 2014, ano da Copa do Mundo
Da Redação
Publicado em 1 de outubro de 2011 às 19h42.
Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff vai assinar na semana que vem com a União Europeia um acordo que prevê a completa liberalização das viagens aéreas até 2014, quando o Brasil sediará a Copa do Mundo, disse um dirigente da Anac na sexta-feira.
O acordo de "céus abertos" com a UE ocorre num momento de forte expansão na demanda brasileira por viagens internacionais, graças ao real valorizado e à solidez econômica do país.
Já a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 devem estimular o afluxo de visitantes europeus ao país.
Bruno Dalcolmo, diretor de relações internacionais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), disse à Reuters que o acordo permitirá um aumento gradual do número de voos entre o Brasil e a Europa a cada 12 meses, culminando com a liberalização total em 2014. No primeiro ano de vigência do acordo, deve haver um aumento de 20 por cento na frequência dos voos, segundo ele.
O Brasil já tem acordos paralelos de liberalização aérea com 15 dos 27 países da UE.
"Essa é a conclusão de um processo de liberalização que já vem ocorrendo nos últimos três a cinco anos," disse Dalcolmo.
O novo acordo foi concluído em março e será assinado por Dilma na semana que vem em Bruxelas.
Dentro de três anos, os passageiros já devem ter muito mais opções nas viagens Brasil-Europa, o que provavelmente levará a tarifas mais baixas e à abertura de voos diretos entre cidades menores nos dois lados do Atlântico.
Dalcolmo citou os novos voos diretos Porto Alegre-Lisboa (da TAP) e Rio-Amsterdã (Air France KLM) como exemplos das rotas que poderão ser criadas.
O número de passageiros viajando entre Brasil e Europa por via aérea cresceu 11 por cento no ano passado, chegando a 4,9 milhões de passageiros. Os brasileiros responderam pela maior parte desse aumento.
Mas Dalcolmo disse que o Brasil espera uma recuperação econômica da Europa dentro de alguns anos, e que isso resultará numa maior demanda por voos diretos para mais cidades brasileiras além de Rio e São Paulo.
O Brasil tem se apressado para ampliar sua capacidade aeroportuária a fim de atender à demanda doméstica e receber os visitantes adicionais na Copa, mas Dalcolmo disse que os aeroportos já estão preparados para o aumento dos desembarques internacionais.
"Os voos internacionais não colocam muita pressão sobre os aeroportos. A demanda doméstica é o principal motor por trás do que estamos vendo hoje em dia nos aeroportos brasileiros," afirmou.
O acordo também estipula que não haverá novas rotas internacionais no congestionado Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, até que o processo de liberalização aérea seja concluído em 2014.
O Brasil também tem negociado um acordo semelhante com os Estados Unidos, com a expectativa de que seja concluído até 2015. Além disso, acrescentou o funcionário, para os próximos anos, há a intenção de fazer algo similar com a Argentina, segundo principal destino internacional dos brasileiros, atrás dos EUA.
Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff vai assinar na semana que vem com a União Europeia um acordo que prevê a completa liberalização das viagens aéreas até 2014, quando o Brasil sediará a Copa do Mundo, disse um dirigente da Anac na sexta-feira.
O acordo de "céus abertos" com a UE ocorre num momento de forte expansão na demanda brasileira por viagens internacionais, graças ao real valorizado e à solidez econômica do país.
Já a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 devem estimular o afluxo de visitantes europeus ao país.
Bruno Dalcolmo, diretor de relações internacionais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), disse à Reuters que o acordo permitirá um aumento gradual do número de voos entre o Brasil e a Europa a cada 12 meses, culminando com a liberalização total em 2014. No primeiro ano de vigência do acordo, deve haver um aumento de 20 por cento na frequência dos voos, segundo ele.
O Brasil já tem acordos paralelos de liberalização aérea com 15 dos 27 países da UE.
"Essa é a conclusão de um processo de liberalização que já vem ocorrendo nos últimos três a cinco anos," disse Dalcolmo.
O novo acordo foi concluído em março e será assinado por Dilma na semana que vem em Bruxelas.
Dentro de três anos, os passageiros já devem ter muito mais opções nas viagens Brasil-Europa, o que provavelmente levará a tarifas mais baixas e à abertura de voos diretos entre cidades menores nos dois lados do Atlântico.
Dalcolmo citou os novos voos diretos Porto Alegre-Lisboa (da TAP) e Rio-Amsterdã (Air France KLM) como exemplos das rotas que poderão ser criadas.
O número de passageiros viajando entre Brasil e Europa por via aérea cresceu 11 por cento no ano passado, chegando a 4,9 milhões de passageiros. Os brasileiros responderam pela maior parte desse aumento.
Mas Dalcolmo disse que o Brasil espera uma recuperação econômica da Europa dentro de alguns anos, e que isso resultará numa maior demanda por voos diretos para mais cidades brasileiras além de Rio e São Paulo.
O Brasil tem se apressado para ampliar sua capacidade aeroportuária a fim de atender à demanda doméstica e receber os visitantes adicionais na Copa, mas Dalcolmo disse que os aeroportos já estão preparados para o aumento dos desembarques internacionais.
"Os voos internacionais não colocam muita pressão sobre os aeroportos. A demanda doméstica é o principal motor por trás do que estamos vendo hoje em dia nos aeroportos brasileiros," afirmou.
O acordo também estipula que não haverá novas rotas internacionais no congestionado Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, até que o processo de liberalização aérea seja concluído em 2014.
O Brasil também tem negociado um acordo semelhante com os Estados Unidos, com a expectativa de que seja concluído até 2015. Além disso, acrescentou o funcionário, para os próximos anos, há a intenção de fazer algo similar com a Argentina, segundo principal destino internacional dos brasileiros, atrás dos EUA.