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Brasil e Egito firmarão parcerias em áreas social e cultural

A prioridade de Mouhamed Mursi é conhecer os programas brasileiros de transferência de renda e incrementar o comércio bilateral

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e o presidente do Egito, Mohamed Mursi: o governo de Mursi tenta administrar a queda nas receitas, provocada, entre outras razões, pela redução no turismo e dos investimentos estrangeiros. (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 12h24.

Brasília – A presidente Dilma Rousseff e o presidente do Egito , Mouhamed Mursi, assinarão hoje (8) sete documentos nas áreas técnica, agrícola, social e cultural. Dilma e Mursi acertarão acordos de cooperação técnica e memorandos de desenvolvimento social e agrário, além de parcerias relativas a ações no meio ambiente e saúde. Há ainda um memorando para intercâmbio de experiência entre as bibliotecas nacionais do Brasil e do Egito.

O presidente do Egito fica no país até amanhã (9). A prioridade dele é conhecer os programas brasileiros de transferência de renda e incrementar o comércio bilateral. Mursi enviou mensagens às autoridades brasileiras sobre o interesse em conhecer os detalhes dos programas de transferência de renda, que reduziram a pobreza e a fome no Brasil, e também os projetos para a geração de emprego.

No Egito, a população é formada por 60% de jovens, que pedem mais oportunidades de trabalho e melhoria da qualidade de vida. Desde o fim do governo de Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro de 2011, o Egito vive momentos de instabilidade política, econômica e social.

O governo de Mursi tenta administrar a queda nas receitas, provocada, entre outras razões, pela redução no turismo e dos investimentos estrangeiros. O atual governo sofreu uma série de manifestações violentas.

As relações econômicas entre Brasil e Egito aumentaram nos últimos dois anos. O fluxo comercial bilateral cresceu 38% (2011-2012). De 2002 a 2012, o volume de comércio entre os dois países cresceu sete vezes, evoluindo de US$ 410 milhões para US$ 2,96 bilhões.

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No Egito, a população é formada por 60% de jovens, que pedem mais oportunidades de trabalho e melhoria da qualidade de vida. Desde o fim do governo de Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro de 2011, o Egito vive momentos de instabilidade política, econômica e social.

O governo de Mursi tenta administrar a queda nas receitas, provocada, entre outras razões, pela redução no turismo e dos investimentos estrangeiros. O atual governo sofreu uma série de manifestações violentas.

As relações econômicas entre Brasil e Egito aumentaram nos últimos dois anos. O fluxo comercial bilateral cresceu 38% (2011-2012). De 2002 a 2012, o volume de comércio entre os dois países cresceu sete vezes, evoluindo de US$ 410 milhões para US$ 2,96 bilhões.

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