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Brasil deve ajudar seus vizinhos a desenvolver-se, diz Lula

Em encontro com Evo Morales no Acre, o ex-presidente disse que o Brasil deve ser "solidário" e ajudar seus vizinhos a desenvolver-se


	Luiz Inácio Lula da Silva: "o Brasil tem que ser solidário; tem que estar disposto a ajudar seus vizinhos a crescer, a desenvolver-se"
 (Sergio Moraes/Reuters)

Luiz Inácio Lula da Silva: "o Brasil tem que ser solidário; tem que estar disposto a ajudar seus vizinhos a crescer, a desenvolver-se" (Sergio Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 17h44.

Rio de Janeiro - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira perante o chefe de Estado da Bolívia, Evo Morales, com quem se encontrou na cidade de Rio Branco, que o Brasil deve ser "solidário" e ajudar seus vizinhos a desenvolver-se.

"O Brasil tem que ser solidário; tem que estar disposto a ajudar seus vizinhos a crescer, a desenvolver-se", disse Lula em discurso na capital do Acre, estado fronteiriço com a Bolívia e para onde Morales se deslocou para conhecer um complexo de piscicultura.

Lula ressaltou que "ninguém pode ser rico rodeado de países pobres" e, por isso, o Brasil tem que contribuir ao crescimento de seus vizinhos para construir "um continente rico", segundo o discurso divulgado pelo instituto dirigido pelo ex-presidente.

Concretamente, Lula disse que a presidente Dilma Rousseff "fará todo o possível, inclusive a transferência de tecnologia", para ajudar à Bolívia a construir complexos como o que foi visitado hoje por Morales.

O projeto Peixes da Amazônia, um frigorífico e criador de alevinos, se dedicará a produzir peixes típicos da região amazônica para o mercado nacional e para a exportação.

O complexo, recém inaugurado, está em fase de testes e já comercializou cerca de 15 toneladas de pescados, que foram vendidos a supermercados locais.

O governador do Acre, Tião Viana, afirmou hoje que a meta é alcançar uma produção de 100 toneladas de pescado diárias, o que geraria receitas de R$ 1 bilhão à região.

O governo Morales projeta instalar indústrias de pescado similares na região amazônica de Pando, em Beni (nordeste) e em Cochabamba (centro), com um investimento aproximado de US$ 20 milhões a US$ 30 milhões.

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