Exame Logo

Bombeiros atingem subsolo de prédio que desabou no centro de SP

Segundo o capitão dos bombeiros, neste pavimento há chance de serem encontradas "células de sobrevivência"

Desabamento: as retroescavadeiras são paralisadas sempre que há indícios de presença humana (Leonardo Benassatto/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de maio de 2018 às 14h53.

Última atualização em 9 de maio de 2018 às 14h56.

São Paulo - O Corpo de Bombeiros atingiu na madrugada desta quarta-feira, 9, o primeiro subsolo do prédio Wilton Paes de Almeida, que desabou no centro da capital no dia 1º de maio. Segundo o capitão Marcos Palumbo, neste pavimento há chance de serem encontradas "células de sobrevivência".

"Até agora não encontramos, mas ainda temos muitas escavações a fazer nesse ponto porque ainda podemos encontrar alguma célula", disse Palumbo. Engenheiros e funcionários da Defesa Civil já haviam dito que a estrutura do subsolo não foi danificada com o desabamento, por isso, poderiam ter sido formado bolsões.

Veja também

Segundo Palumbo, as retroescavadeiras são paralisadas sempre que há indícios de presença humana. "Se encontramos roupas, eletrodomésticos, elas param para que possamos analisar". O capitão diz que já foram retiradas 2 mil toneladas de entulho do local.

O local dos escombros está com um odor bastante forte. Segundo Palumbo, o odor pode ser confundido com o de corpos em decomposição, mas ainda não é possível confirmar a sua procedência.

"O edifício tinha muito lixo. É preciso observar com muita atenção o que foi removido e que pode ter restos de comida, lixo doméstico. Esse odor pode ser confundido, mas até o momento não temos nenhuma alteração no quadro, nenhuma nova vítima foi localizada", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:DesabamentosIncêndiossao-paulo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame