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Bombeiros ainda buscam vítimas de desabamento de prédio

“Só quando isto aqui estiver totalmente limpo, o ambiente com solo e chão firme, só a partir daí iremos encerrar a ocorrência", declarou capitão bombeiro


	Desabamento de prédio em São Mateus: Segundo capitão do Corpo de Bombeiros, trabalhos agora estão concentrados em sete pontos que foram identificados por cães farejadores
 (Marcelo Camargo/ABr)

Desabamento de prédio em São Mateus: Segundo capitão do Corpo de Bombeiros, trabalhos agora estão concentrados em sete pontos que foram identificados por cães farejadores (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 18h10.

São Paulo - O Corpo de Bombeiros prevê que os trabalhos de busca por vítimas e de retirada dos escombros do prédio em obras que desabou hoje (27) na Avenida Mateo Bei, em São Matheus, na zona leste da capital paulista, deva continuar por dois dias.

“Incessantes 24 horas por dia", declarou o capitão bombeiro Márcio César Carnivale. “Só quando isto aqui estiver totalmente limpo, o ambiente com solo e chão firme, só a partir daí iremos encerrar a ocorrência", acrescentou.

Enquanto os trabalhos de buscas dos bombeiros continuam, Franscisco Feitosa Filho, pai de Felipe Pereira dos Santos, de 20 anos, aguarda ansioso por notícias do filho que trabalhava no local.

“Ele trabalhava na obra no almoxarifado, bem no centro da loja”. O pai soube do desabamento pela TV e disse que a obra estava sendo erguida há cerca de um mês.

Ele informou que um irmão e um sobrinho também trabalhavam no local e foram resgatados com vida e encaminhados para um hospital da região.

“Meu irmão, na semana passada, tinha falado que a obra estava comprometida". Feitosa disse que vai continuar esperando no local até que o filho seja encontrado. “Espero que ele saia com vida. A única coisa que me faz feliz são os meus quatro filhos. Se eu perder um deles, acaba a minha vida", disse.

Segundo Marcos Palumbo, capitão do Corpo de Bombeiros, os trabalhos agora estão concentrados em sete pontos que foram identificados pelos cães farejadores. “Seis funcionários morreram, três [corpos] já foram retirados, e três estão sob os escombros", declarou Palumbo.

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