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Bolsonaro relaciona governo petista com morte de miliciano

"Quem foi responsável pela morte do capitão Adriano foi a PM da Bahia, do PT. Precisa dizer mais alguma coisa?", disse

Jair Bolsonaro: novo partido do presidente deve se chamar Aliança Pelo Brasil (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Jair Bolsonaro: novo partido do presidente deve se chamar Aliança Pelo Brasil (Antonio Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de fevereiro de 2020 às 17h00.

"Quem foi responsável pela morte do capitão Adriano foi a PM da Bahia, do PT. Precisa dizer mais alguma coisa?", disse neste sábado, 15, o presidente da República, Jair Bolsonaro. A afirmação é uma referência à morte do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, morto no município de Esplanada, a 170 km de Salvador, e que no passado recebeu homenagens da família Bolsonaro.

"A medalha foi em 2005. Não tem nenhuma sentença julgada condenando o capitão Adriano por nada, sem querer defendê-lo", afirmou Bolsonaro em evento no Rio ao lado do filho e senador Flávio Bolsonaro (Sem Partido-RJ), responsável pela homenagem. O presidente disse que a homenagem foi um pedido dele ao filho.

Perguntado sobre o motivo da morte do miliciano, Bolsonaro citou a imprensa dizendo que leu que seria "queima de arquivo".

Ao ser perguntado por que o filho condecorou o miliciano, Bolsonaro chamou o filho, Flávio, para esclarecer a homenagem. "Isso tem 15 anos", disse Flávio.

O senador lembrou que fez questão de pedir para não cremarem o corpo, já que "pelo que eu soube e como mostrou a revista Veja, ele foi torturado". "Pra falar o que? Com certeza não é pra falar sobre nós, porque não tem o que falar contra nós, não temos envolvimento nenhum com milícia", disse Flávio Bolsonaro, bem exaltado.

Bolsonaro e o filho encerraram a entrevista ao serem perguntados por que empregaram parentes do miliciano morto. Sem responder, seguiram para um evento evangélico do pastor RR Soares, na Enseada de Botafogo, zona sul do Rio.

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