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Bolsonaro: Governo monitora reuniões e prepara Exército para protestos

Presidente afirma que protestos no Chile não são reivindicação, mas sim terroristas; ele afirma que Defesa traça plano para reprimir atos semelhantes

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Bolsonaro: "a tropa tem que estar preparada porque, ao ser acionada por um dos três Poderes, estarmos em condição de fazer a manutenção de lei e da ordem" (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

Bolsonaro: "a tropa tem que estar preparada porque, ao ser acionada por um dos três Poderes, estarmos em condição de fazer a manutenção de lei e da ordem" (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

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Da redação, com Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de outubro de 2019 às, 11h27.

Última atualização em 25 de outubro de 2019 às, 11h31.

Pequim — O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo tem monitorado reuniões para se antecipar a possíveis manifestações no Brasil. Embora o direito ao protesto seja garantido pela Constituição, o presidente considera que os atos só são legais "quando você reivindica respeitando o direito do próximo".

Bolsonaro também voltou a demonstrar preocupação com os protestos no Chile, que classificou como atos terroristas.

"Praticamente todos os países da América do Sul tiveram problema. O do Chile foi gravíssimo. Gravíssimo. Aquilo não é manifestação nem reivindicação. São atos terroristas", declarou o mandatário brasileiro durante conversa com jornalistas, em Pequim (China).

Bolsonaro reforçou que tem mantido conversas com o Ministério da Defesa para, além do monitoramento, ter as tropas "preparadas" para reprimir protestos semelhantes aos do Chile no Brasil.

"Tenho conversado com a Defesa nesse sentido, a tropa tem que estar preparada porque, ao ser acionada por um dos três Poderes, de acordo com o artigo 142, estarmos em condição de fazer a manutenção de lei e da ordem."

O presidente disse que recebeu vários informes sobre como os manifestantes se organizam, além de possíveis reuniões e atos preparatórios para atos contrários ao governo que ele considera "não legais".

"Porque as manifestações são legais, tudo bem, quando você reivindica respeitando o direito do próximo", afirmou.

Vazamento também é ato terrorista

O presidente também classificou como ato terrorista o vazamento de petróleo na costa brasileira — caso fique comprovado que foi um ato intencional.

Ao ser questionado sobre uma publicação do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que vincula o Greenpeace ao episódio, Bolsonaro disse que a instituição internacional “só atrapalha” o governo.

“Esse Greenpeace só nos atrapalha. Não sei o que ele (Salles) falou, tenho que conversar com ele para entrar em detalhes, mas o Greenpeace só nos atrapalha, não nos ajuda em nada”, disse o presidente.

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