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Bolsonaro defende fim da greve dos caminhoneiros; veja vídeo

Pré-candidato à Presidência pelo PSL afirmou que "o Brasil quebrado" não interessa a ninguém

Jair Bolsonaro: deputado, em vídeo publicado nas redes sociais, defendeu o fim da paralisação dos caminhoneiros (Ueslei Marcelino/Reuters)

Jair Bolsonaro: deputado, em vídeo publicado nas redes sociais, defendeu o fim da paralisação dos caminhoneiros (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Reuters

Publicado em 29 de maio de 2018 às 09h01.

Última atualização em 29 de maio de 2018 às 09h08.

O pré-candidato à Presidência pelo PSL, deputado Jair Bolsonaro, defendeu o fim da paralisação dos caminhoneiros, afirmando que "o Brasil quebrado" não interessa a ninguém.

"O Brasil no momento, depois desse trabalho maravilhoso de vocês, entendo eu, que começa a perder. Todos nós passamos a perder a partir de agora", disse Bolsonaro em vídeo direcionado aos caminhoneiros publicado nas redes sociais na noite de segunda-feira.

O nome de Bolsonaro tem sido associado a lideranças do movimento dos caminhoneiros devido à presença de apoiadores dele e de defensores de uma intervenção militar entre os manifestantes.

"Entendo eu, respeitosamente, que seria um ato de nobreza por parte de vocês voltar ao serviço, buscar fazer o Brasil voltar à normalidade. O Brasil quebrado não interessa para ninguém, nem para nós, nem para vocês", acrescentou.

Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenção de voto nos cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso, afirmou que o governo do presidente Michel Temer tem agido de forma "covarde" ao trabalhar para responsabilizar os caminhoneiros.

Segundo ele, o governo quer "colocar na conta dos caminhoneiros" a responsabilidade por futuros prejuízos causados pela paralisação, que entrou no nono dia nesta terça-feira, "deixando em segundo plano seu total descaso às reivindicações da população e sua inércia".

Na segunda-feira, o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse que a desmobilização do protesto dos caminhoneiros após um acordo com o governo está sendo dificultada em alguns lugares por militantes infiltrados que defendem a intervenção militar para derrubar o governo federal.

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