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Bolsonaro defende comércio de pistola para evitar crime policial

Deputado voltou a exaltar as Forças Armadas e disse que os militares, em um eventual governo seu, "voltarão ao poder pelo voto"

Jair Bolsonaro: "vamos flexibilizar muito o porte de arma no Brasil. Comigo não vai existir o politicamente correto. Vocês terão armas de fogo" (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de outubro de 2017 às 12h48.

Última atualização em 9 de outubro de 2017 às 13h19.

Três dias após defender a liberação do porte de arma para toda a população, em Belém, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) postou um vídeo em rede social no qual torce para que uma pistola modelo .50AE seja comercializada no Brasil.

"Para nós evitarmos o policial civil, militar, um PRF, ao abater um inimigo, que estava atirando nele, e ser condenado por excesso, por ter dado mais de dois tiros, quem sabe no futuro a gente possa botar essa arma para ser usada no Brasil? Dei um tiro só. Um saco de cimento no peito do bandido", afirma o parlamentar, em um cabine de tiros, nos Estados Unidos.

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Pré-candidato à Presidência da República, o parlamentar esteve no Pará por ocasião das celebrações do Círio de Nazaré.

"Vamos flexibilizar muito o porte de arma no Brasil. Comigo não vai existir o politicamente correto. Vocês terão armas de fogo", disse ele no Norte, na quinta-feira passada, 5.

Em seu discurso, Bolsonaro voltou a exaltar as Forças Armadas e disse que os militares, em um eventual governo seu "voltarão ao poder pelo voto".

Ele ainda pediu uma "salva de palmas" ao general Antonio Mourão, que recentemente causou polêmica ao defender em público a intervenção militar.

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