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Bolsonaro anuncia isenção de visto para chineses

A princípio, não haverá reciprocidade para a medida; segundo o presidente, o próximo país beneficiado deve ser a Índia

Bolsonaro: presidente tomou decisão de liberar visto para chineses durante viagem diplomática no país (Isac Nóbrega/PR/Flickr)

Bolsonaro: presidente tomou decisão de liberar visto para chineses durante viagem diplomática no país (Isac Nóbrega/PR/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de outubro de 2019 às 13h42.

Última atualização em 24 de outubro de 2019 às 13h47.

Pequim — O presidente Jair Bolsonaro anunciou a empresários nesta quinta-feira (24) que vai isentar chineses de visto para a entrada no Brasil. O foco, explicou, será estimular viagens de turismo ou negócios.

A medida segue o que já foi planejado para Estados Unidos, Japão, Austrália e Canadá.

"Anunciamos há pouco que vamos, o mais rápido possível, seguindo a legislação, isentar o turista chinês de visto para adentrar ao Brasil", disse Bolsonaro em Pequim.

A princípio, não haverá reciprocidade para a medida. Segundo o presidente, o próximo país beneficiado deve ser a Índia.

"Vamos ver os passos... Seria uma medida grande, dada a demanda que certamente vai gerar. Vamos ver os passos que seriam necessários", ponderou o chanceler Ernesto Araújo. A China é o país mais populoso do mundo, com quase 1,4 bilhão de habitantes.

A medida foi anunciada a um grupo de cerca de 20 presidentes de empresas chinesas de setores como infraestrutura, logística, agronegócio e comércio digital. Entre os participantes estava Wang MingQiang, CEO do Alibaba.

O encontro foi organizado pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf. Depois, foi oferecido um jantar a empresários brasileiros na China.

Nos encontros, Bolsonaro também falou sobre a aprovação da Reforma da Previdência e defendeu que o avanço da proposta deixa o país mais seguro para o investimentos. O presidente disse, ainda, que o Brasil "mudou" e está aberto para negociar com o mundo todo.

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