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Bolívia promete normalizar fornecimento de gás a Brasil e Argentina

Com o término da manutenção das plantas de San Alberto e Sabalo, serviço poderá voltar ao normal

Distribuição de gás da estatal YPFB Corporation: Petrobras firmou acordo com a empresa (Anderson Schneider/VEJA)
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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2011 às 09h50.

Brasília – O presidente da estatal Jazidas Petrolíferas Fiscais da Bolívia (cuja sigla é YPFB Corporation), Carlos Villegas, afirmou que a partir do próximo dia 1º será normalizado o fornecimento de gás natural para o Brasil e a Argentina. Segundo ele, a medida será possível depois da conclusão do processo de manutenção das plantas de San Alberto e Sabalo, ambas localizadas no Sul da Bolívia.

Segundo Villegas, houve um acordo entre as empresas Petrobras, do Brasil, e Enarsa, da Argentina, para aumentar o volume de exportação aos dois países. O governo da Bolívia anunciou ainda que o sistema de fornecimento de gás natural será padronizado, mas não detalhou como será o processo de padronização.

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"A partir de fevereiro, pretendemos restabelecer a distribuição [de gás natural]. Mas antes, necessariamente, deve ser concluída a manutenção das plantas", disse Villegas. As informações são das agências oficiais de notícias da Bolívia, a ABI, e da Argentina, a Telam.

Paralelamente, a Petrobras confirmou ontem (18), em comunicação à estatal boliviana, que vai participar da exploração de petróleo e novas jazidas de gás na Bolívia. Villegas disse que a Petrobras mantém atividades na região de Ingre, em Santa Cruz. De acordo com ele, há três áreas já selecionadas para a exploração.

Pelo plano de exploração da estatal boliviana, considerando a próxima década, a Bolívia tem um potencial de gás de 54 trilhões de pés cúbicos e um potencial de produção de petróleo de 1,409 milhão de barris.

Segundo Villegas, estão em vigor 43 contratos de exploração, envolvendo 12 empresas de diversos países, incluindo o Canadá e o Irã. Atualmente, a estatal mantém 30 áreas distintas no país para a exploração de gás e petróleo. Mas outras 32 estão em negociação.

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