BNDES deveria ter conexão com mercado de capitais, diz MDIC
Monteiro lembrou que o Brasil tem um mercado que está se estruturando e afirmou que o BNDES tem estimulado o mercado de debêntures
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2015 às 11h57.
Brasília - Em depoimento na CPI do BNDES, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ( MDIC ), Armando Monteiro, afirmou nesta quinta-feira, 19, que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) pode ter um olhar mais rigoroso na questão dos custos.
Segundo ele, o banco tem de ter mais conexão com o mercado de capitais e pode olhar mais para o investimento.
O ministro defendeu ainda a BNDESPAR. "Essa carteira do banco tem dado lucro, 40% do lucro do BNDES provem desta carteira de ações do banco", afirmou após ser questionado pelo deputado José Rocha (PR-BA).
Segundo ele, a BNDESPAR hoje tem a participação de 280 empresas e de 20 setores diferentes. "Eu acho que essa carteira do banco, tirando a compulsória, acho que a carteira do banco tem um perfil razoavelmente diversificado", disse.
Monteiro lembrou que o Brasil tem um mercado que está se estruturando e afirmou que o BNDES tem estimulado o mercado de debêntures, mas ressaltou que o banco ter uma área de renda variável é bom para a instituição.
Eike
Em resposta à questionamentos do deputado João Gualberto (PSDB-BA), o ministro afirmou que o banco se portou de forma rigorosa em relação às operações realizadas com as empresas do empresário Eike Batista.
De acordo com o ministro, grande parte dos desembolsos foi honrada e existiam fianças bancárias.
"Esse fato (a existência de fianças bancárias) significa que o BNDES tratou essas garantias com rigor", disse. Na avaliação de Monteiro, é evidente que em algumas operações não há banco que não tenha risco ou alguma perda.
Sobre as transparências dos dados do BNDES, Monteiro afirmou que o Brasil precisa ganhar transparência, mas destacou que o banco de fomento precisa observar a lei de sigilo bancário.
Monteiro foi convidado a prestar esclarecimentos à CPI. A Comissão foi instalada com o objetivo de investigar os contratos financeiros do banco.
O convite foi aprovado a partir de um requerimento do deputado José Rocha (PR-BA), que solicitou a colaboração do ministro com a CPI para esclarecer aspectos das operações de crédito firmadas pelo BNDES.
Brasília - Em depoimento na CPI do BNDES, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ( MDIC ), Armando Monteiro, afirmou nesta quinta-feira, 19, que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) pode ter um olhar mais rigoroso na questão dos custos.
Segundo ele, o banco tem de ter mais conexão com o mercado de capitais e pode olhar mais para o investimento.
O ministro defendeu ainda a BNDESPAR. "Essa carteira do banco tem dado lucro, 40% do lucro do BNDES provem desta carteira de ações do banco", afirmou após ser questionado pelo deputado José Rocha (PR-BA).
Segundo ele, a BNDESPAR hoje tem a participação de 280 empresas e de 20 setores diferentes. "Eu acho que essa carteira do banco, tirando a compulsória, acho que a carteira do banco tem um perfil razoavelmente diversificado", disse.
Monteiro lembrou que o Brasil tem um mercado que está se estruturando e afirmou que o BNDES tem estimulado o mercado de debêntures, mas ressaltou que o banco ter uma área de renda variável é bom para a instituição.
Eike
Em resposta à questionamentos do deputado João Gualberto (PSDB-BA), o ministro afirmou que o banco se portou de forma rigorosa em relação às operações realizadas com as empresas do empresário Eike Batista.
De acordo com o ministro, grande parte dos desembolsos foi honrada e existiam fianças bancárias.
"Esse fato (a existência de fianças bancárias) significa que o BNDES tratou essas garantias com rigor", disse. Na avaliação de Monteiro, é evidente que em algumas operações não há banco que não tenha risco ou alguma perda.
Sobre as transparências dos dados do BNDES, Monteiro afirmou que o Brasil precisa ganhar transparência, mas destacou que o banco de fomento precisa observar a lei de sigilo bancário.
Monteiro foi convidado a prestar esclarecimentos à CPI. A Comissão foi instalada com o objetivo de investigar os contratos financeiros do banco.
O convite foi aprovado a partir de um requerimento do deputado José Rocha (PR-BA), que solicitou a colaboração do ministro com a CPI para esclarecer aspectos das operações de crédito firmadas pelo BNDES.