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BNDES deve aprovar cerca de R$ 2 bi para linha 6 em SP

Para o empréstimo de longo prazo com o consórcio Move Mais, que pode somar R$ 6 bilhões, a previsão é acertá-lo em 2015


	Sede do BNDES: foi assinado um contrato de financiamento com o governo paulista no valor de R$ 1,6 bilhão
 (Divulgação/BNDES)

Sede do BNDES: foi assinado um contrato de financiamento com o governo paulista no valor de R$ 1,6 bilhão (Divulgação/BNDES)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2014 às 09h46.

São Paulo - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve aprovar ainda este mês empréstimos para o consórcio responsável pela Linha 6 do metrô de São Paulo, o Move São Paulo, que podem superar os R$ 2 bilhões. Além do empréstimo-ponte, de R$ 1,5 bilhão a R$ 1,8 bilhão, o grupo também deve ser financiado em mais R$ 330 milhões em uma espécie de linha de capital de giro, para fazer frente ao descasamento entre os aportes públicos no projeto e os desembolsos para a evolução das obras, informou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o gerente do departamento de mobilidade e desenvolvimento do banco, Marcio Zeraik.

"É a primeira vez que o BNDES vai financiar seja o poder concedente, seja a iniciativa privada em um mesmo projeto", disse. A linha 6 é uma parceria público-privada (PPP) que está a cargo do Consórcio Move São Paulo, composto pelos grupos Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e pelo Fundo Eco Realty. O custo de implantação do projeto foi estimado em R$ 9,6 bilhões, que será arcado em parte pelo grupo privado e em parte pelo Estado.

O BNDES já assinou um contrato de financiamento com o governo paulista no valor de R$ 1,6 bilhão. Agora será a vez do consórcio. "É novo para nós (financiar ente público e privado num mesmo projeto), estamos aprendendo", disse. Zeraik lembrou que o BNDES pode financiar até 90% dos itens financiáveis da PPP. "Isso deve ser distribuído entre as partes."

Além disso, ele destacou a adaptação feita pelo banco para financiar o descasamento entre os gastos realizados para a evolução do projeto e os aportes públicos no projeto, que são feitos apenas após marcos de contrato - em geral marcos físicos da obra.

Para o empréstimo de longo prazo com o consórcio Move Mais, que pode somar R$ 6 bilhões, a previsão é acertá-lo em 2015. O BNDES já aprovou um financiamento total de R$ 4,4 bilhões no projeto ao governo paulista.

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