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Black Blocs: os grupos que usam a violência para protestar

Coletivos que depredam igrejas, bancos e prédios públicos durante manifestações estão agindo no Brasil

Roupas pretas e máscaras são características de grupo que cometem atos de vandalismo (Ben Schumin/Wikimedia)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 12h11.

São Paulo — Na onda de protestos atual alguns grupos têm chamado a atenção pela atuação violenta. Em destaque, estão os  Black Blocs, grupos temporários formados por anarquistas. Eles se vestem de preto e usam máscaras para garantir o anonimato.

"Lembre que o que eles fazem conosco todos os dias é uma violência", afirma um manual para grupos do tipo divulgado no Facebook. Nas redes sociais, integrantes de Black Blocs compartilham conteúdo relativo às suas ideias e ações.

Black Block Brasil

Cerca de 15 mil pessoas já curtiram o Black Bloc Brasil, grupo ligado ao tema criado em 2012 no Facebook. A foto de capa da página mostra manifestantes quebrando a estação de metrô Trianon, em São Paulo. Em outra imagem publicada recentemente no grupo, manifestantes queimam uma bandeira do Brasil.

Outra página ligada ao movimento é a Black Bloc Rio, que conta com cerca de 3 mil fãs. O último vídeo postado no grupo mostra imagens que teriam sido gravadas por volta das 20h de ontem perto do Sambódromo do Rio. Nelas, pessoas atacam com rojões e pedaços de pau um caveirão, veículo blindado usado pela Polícia Militar do Rio.

Os Black Blocs também estão presentes em outras partes do mundo, como o Egito. Um vídeo relacionado ao tema divulgado pelo Youtube resume bem o espírito desse tipo de iniciativa: "Os ativistas de Black Bloc não são manifestantes. Eles não estão lá para protestar".

Eles se distinguem de dois outros tipos de Blocs: os Pink Blocs, que fazem passeatas pacíficas e divertidas, como a Parada Gay, e os White Blocs, que promovem passeatas pacifistas, inspirados por Gandhi.

Assista aqui a Black Bloc - Introdution, vídeo muito compartilhado nos grupos ligados ao tema. Está em inglês:

Veja também as imagens do ataque a um caveirão nas manifestações de ontem no Rio:

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São Paulo — Na onda de protestos atual alguns grupos têm chamado a atenção pela atuação violenta. Em destaque, estão os  Black Blocs, grupos temporários formados por anarquistas. Eles se vestem de preto e usam máscaras para garantir o anonimato.

"Lembre que o que eles fazem conosco todos os dias é uma violência", afirma um manual para grupos do tipo divulgado no Facebook. Nas redes sociais, integrantes de Black Blocs compartilham conteúdo relativo às suas ideias e ações.

Black Block Brasil

Cerca de 15 mil pessoas já curtiram o Black Bloc Brasil, grupo ligado ao tema criado em 2012 no Facebook. A foto de capa da página mostra manifestantes quebrando a estação de metrô Trianon, em São Paulo. Em outra imagem publicada recentemente no grupo, manifestantes queimam uma bandeira do Brasil.

Outra página ligada ao movimento é a Black Bloc Rio, que conta com cerca de 3 mil fãs. O último vídeo postado no grupo mostra imagens que teriam sido gravadas por volta das 20h de ontem perto do Sambódromo do Rio. Nelas, pessoas atacam com rojões e pedaços de pau um caveirão, veículo blindado usado pela Polícia Militar do Rio.

Os Black Blocs também estão presentes em outras partes do mundo, como o Egito. Um vídeo relacionado ao tema divulgado pelo Youtube resume bem o espírito desse tipo de iniciativa: "Os ativistas de Black Bloc não são manifestantes. Eles não estão lá para protestar".

Eles se distinguem de dois outros tipos de Blocs: os Pink Blocs, que fazem passeatas pacíficas e divertidas, como a Parada Gay, e os White Blocs, que promovem passeatas pacifistas, inspirados por Gandhi.

Assista aqui a Black Bloc - Introdution, vídeo muito compartilhado nos grupos ligados ao tema. Está em inglês:

Veja também as imagens do ataque a um caveirão nas manifestações de ontem no Rio:

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