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Biblioteca em São Paulo ganha espaço feminista

A Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres inaugurou a primeira Sala Temática Feminista, que fica na Biblioteca Cora Coralina

Literatura: biblioteca em São Paulo inaugurou espaço com temática feminista (Thinkstock/iStock)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2015 às 20h04.

São Paulo -  A Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, inaugurou hoje (4) a primeira Sala Temática Feminista , que fica na Biblioteca Cora Coralina, no bairro de Guaianases, zona leste da capital paulista.

O espaço reúne um acervo de mil títulos para consultas, estudos e pesquisas. O objetivo é também consolidar a sala como um ponto de referência cultural na discussão de gênero e feminismo de São Paulo, a partir de uma programação cultural continuada, com atividades de cinema, música, teatro, literatura, além de rodas de conversa e oficinas.

De acordo com a assessora de Ações Temáticas da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Maria Lúcia da Silveira, o acervo foi montado com doações de obras de referência de autoras. “Montamos um acervo para quem quer conhecer a visibilidade das mulheres na história, porque na escola ninguém fala das mulheres. Então faltava um espaço para as mulheres fazerem cultura e discutirem os assuntos relativos ao gênero.”

Sob a curadoria da artista Bib Rigo, a ambientação da Sala Temática Feminista contou com a participação das mulheres. A partir das próprias histórias, olhares e experiências,  elas frequentaram oficinas de artes visuais e garantiram uma ambientação com destaque para a apropriação do espaço pelas mulheres.

A representante da Secretaria de Políticas para as Mulheres, do governo federal, Tatau Godinho, reforçou que construir um espaço feminista em uma biblioteca significa repor tempos de memória e possibilidades de reconstrução do movimento de mulheres. Ela destacou o fato de a biblioteca estar na zona leste, ressaltando que o movimento de mulheres da região é parte da construção da força feminina na cidade de São Paulo.

“Todas nós que fazemos parte dessa luta de organização das mulheres seja no movimento social, nas políticas públicas, na cultura ou na produção acadêmica sabemos dessa força e dessa contribuição para que a presença política das mulheres de São Paulo seja uma inspiração para aquelas que saem dos bairros e ocupam a cidade.”

Segundo ela, o espaço na biblioteca traz o desafio de que cada mulher possa ser produtora de cultura, valores, novas relações e aprender com o passado de várias mulheres que construíram a história e que são pouco conhecidas. “Não é à toa que a [poetisa goiana] Cora Coralina é uma inspiração para nós. Ela começou a trabalhar muito jovem e produziu muito e durante muito tempo. Foi extremamente rebelde e a produção cultural não pôde ser divulgada por conta do marido”, disse Tatau Godinho.

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O espaço reúne um acervo de mil títulos para consultas, estudos e pesquisas. O objetivo é também consolidar a sala como um ponto de referência cultural na discussão de gênero e feminismo de São Paulo, a partir de uma programação cultural continuada, com atividades de cinema, música, teatro, literatura, além de rodas de conversa e oficinas.

De acordo com a assessora de Ações Temáticas da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, Maria Lúcia da Silveira, o acervo foi montado com doações de obras de referência de autoras. “Montamos um acervo para quem quer conhecer a visibilidade das mulheres na história, porque na escola ninguém fala das mulheres. Então faltava um espaço para as mulheres fazerem cultura e discutirem os assuntos relativos ao gênero.”

Sob a curadoria da artista Bib Rigo, a ambientação da Sala Temática Feminista contou com a participação das mulheres. A partir das próprias histórias, olhares e experiências,  elas frequentaram oficinas de artes visuais e garantiram uma ambientação com destaque para a apropriação do espaço pelas mulheres.

A representante da Secretaria de Políticas para as Mulheres, do governo federal, Tatau Godinho, reforçou que construir um espaço feminista em uma biblioteca significa repor tempos de memória e possibilidades de reconstrução do movimento de mulheres. Ela destacou o fato de a biblioteca estar na zona leste, ressaltando que o movimento de mulheres da região é parte da construção da força feminina na cidade de São Paulo.

“Todas nós que fazemos parte dessa luta de organização das mulheres seja no movimento social, nas políticas públicas, na cultura ou na produção acadêmica sabemos dessa força e dessa contribuição para que a presença política das mulheres de São Paulo seja uma inspiração para aquelas que saem dos bairros e ocupam a cidade.”

Segundo ela, o espaço na biblioteca traz o desafio de que cada mulher possa ser produtora de cultura, valores, novas relações e aprender com o passado de várias mulheres que construíram a história e que são pouco conhecidas. “Não é à toa que a [poetisa goiana] Cora Coralina é uma inspiração para nós. Ela começou a trabalhar muito jovem e produziu muito e durante muito tempo. Foi extremamente rebelde e a produção cultural não pôde ser divulgada por conta do marido”, disse Tatau Godinho.

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